tag:blogger.com,1999:blog-62417792488142425182024-02-21T12:21:14.565-03:00Identidade ViamonenseEduardo Escobarhttp://www.blogger.com/profile/05643227871615485277noreply@blogger.comBlogger152125tag:blogger.com,1999:blog-6241779248814242518.post-1934560240650631932010-05-19T07:51:00.000-03:002010-05-19T07:52:49.915-03:00O Zé TôchaNa noite do domingo da decisão do Gauchão, quando a torcida do Grêmio ocupou as principais ruas da cidade para comemorar o título, José Alexandre Marchezotti Iranzo, 46 anos, ao tentar atravessar a avenida Liberdade foi colhido por uma motocicleta. Foi encaminhado em estado grave ao Hospital de Viamão e como o estado inspirava cuidados especiais, permaneceu na emergência a espera de um leito na rede pública do Estado.<br />Amigos e familiares tiveram então que acionar a Justiça, que através de ordem judicial, conseguiu uma vaga para o acidentado em um hospital na região central do Estado. Porém o quadro do paciente era muito grave e não foi possível a remoção para outra cidade. Na sexta-feira passada, depois de quase uma semana à espera de melhores acomodações e tratamento, José Alexandre faleceu.<br />Para quem não sabe, José Alexandre Marchezotti Iranzo era uma das mais conhecidas figuras da Santa Isabel. Mas não era conhecido com o seu nome e sobrenome de batismo. José Alexandre era conhecido por todos como o Zé Tôcha, o carregador de ranchos que, desde os tempos do Poko Preço (supermercado que se instalou onde antes funcionava o Cine Rian, bem no centro da Santa Isabel), ganhava uns trocados transportando os ranchos das donas de casa da vila, em seu carrinho de mão. Ele e outros carregadores tinham ponto fixo e tradicional, e a disputa pelo melhores fregueses era bastante acirrada. Foi assim que ele cresceu, trabalhando, e ganhou fama na região, querido por todos. Seu carrinho para transportar ranchos era sensacional. Até sistema de som tinha! O Zeca, que tem uma autoeletrica na Liberdade e que conhecia o Zé desde criança foi que ajudou a instalar o equipamento, com bateria, autofalantes e um potente rádio. Era o seu orgulho.<br /><div align="center">***</div>O apelido “Tôcha” (de trouxa) veio pela maneira como ele tratava os amigos e aqueles que brincavam com ele, e pela sua deficiente dicção:<br />- Tu é tôcha! Casô com muié bunita? Agora é corno!<br />- Não tem dinhêro pá tomá ceveja? Tu é tôcha! Vai trabaiá qui nem eu!<br />Num primeiro contato havia quem achasse seu tom meio agressivo, mas era só a maneira dele falar. Depois via que era um cara de bom coração. E todo mundo cuidava dele. Todo mundo brincava com ele, com o mito e as estórias que contavam, mas a gente sabia a hora de parar e muitos até o protegiam daqueles que não entendiam os limites da folgação.<br />E a turma se divertia com o Zé. Nas festas da Sogisi, ficava paquerando a mulherada, na paz, dançando e bebendo a sua cerveja, comprada com a suada função de carregador de rancho. Aliás, muitas vezes a turma toda tinha dinheiro para uma cerveja só. O Tôcha não! Tinha sempre sua grana para fazer a festa. E de novo ele tinha razão: nós é que éramos trouxas. E pelados!<br /><div align="center">***</div>No sábado passado, parentes e amigos fizeram uma bela homenagem no enterro do José Alexandre. Muita gente foi lá para se despedir do famoso Zé, o cara que ganhou a vida pra cima e pra baixo, mas poeirentas ruas da Santa Isabel. Infelizmente só fiquei sabendo da morte dele na segunda-feira, mas faço questão de fazer este registro pelo carinho que todos nós tínhamos por esta figurinha que vai fazer muita falta na Santa Isabel<br />Quando o Diário de Viamão lançou uma série de reportagens com as personalidades que todo mundo conhece na cidade, eu e o Sandrinho fizemos um lobby na Redação para que o Tôcha fosse um dos entrevistados. Como a promessa era de que a série voltaria ainda este ano, estávamos esperançosos de que o Zé pudesse pintar nas páginas do DV em breve.<br />Não deu. Deus tinha outros planos para o Zé.<br /><div align="right"><span style="font-size:85%;">Coluna publicada em 15 de maio de 2010.</span></div>Eduardo Escobarhttp://www.blogger.com/profile/05643227871615485277noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6241779248814242518.post-74321720855883741092010-05-07T23:33:00.002-03:002010-05-07T23:36:05.887-03:00Festas pelo Rio Grande<div align="right"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdwhqaaby6uDROeCnsUfRnSApKQCyF2rckZbkbNFEt6MWr343yClmxC9ufwcoqHknitfL9x4-ec3XLa9ushoUOtnobsndoG0hhvCqcu29eJtcg0ICWsvwLgwbsRn1-LsyVudsALktgD8I/s1600/Festa+Arroz+com+leite.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 350px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5468721854091722306" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdwhqaaby6uDROeCnsUfRnSApKQCyF2rckZbkbNFEt6MWr343yClmxC9ufwcoqHknitfL9x4-ec3XLa9ushoUOtnobsndoG0hhvCqcu29eJtcg0ICWsvwLgwbsRn1-LsyVudsALktgD8I/s320/Festa+Arroz+com+leite.jpg" /></a><span style="font-size:85%;"> Publicada em 08 de maio de 2010.</span><br /></div>Eduardo Escobarhttp://www.blogger.com/profile/05643227871615485277noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241779248814242518.post-87588254816464098932010-05-07T23:31:00.000-03:002010-05-07T23:32:58.196-03:00Matriz legalAlguns vereadores constataram como é difícil para os empresários e investidores se estabelecerem em nosso município, muito pela absurda quantidade de leis e exigências a que são submetidos os novos (e velhos, também) empreendimentos. Uns dizem que é pelo excesso de leis, outros pela falta delas. Tão cedo não chegaremos a um denominador comum. Esta história vai se arrastar e como um trator atolado, não sairá do lugar.<br />Eu, modestamente, acho que o problema não é nem culpa do excesso, nem da falta de leis. Nosso problema é a falta de clareza destas leis. A legislação viamonense é feita de maneira a dar um nó na cabeça até de experts. Acompanhando os trabalhos do Legislativo, notamos que muitas leis, sejam elas de iniciativa do Poder Executivo ou dos próprios vereadores, são elaboradas de maneira grotesca e incompleta. Pecam os propositores, por não se debruçarem sobre suas criações com o devido zelo e atenção.<br />Criam os monstros que acabam prejudicando muito mais do que realmente ajudando a sociedade. Infelizmente parece que leis incompletas têm o terrível destino de ficarem incompletas para a eternidade, pois a nossa prefeitura não tem nem mão de obra, nem vontade política ou administrativa de finalizar o serviço.<br /><strong>Simulações<br /></strong>Eu, como arquiteto, sou fã incondicional das simulações. Acho que na elaboração de novas leis, deveriam os nossos legisladores aplicar esta ferramenta, também. Devemos simular todas as hipóteses antes de se considerar concluído um documento tão importante. Assim, não ficariam as brechas que muitas vezes arrombam as intenções e acabam penalizando o cidadão.<br /><strong>Regras obscuras<br /></strong>Outro expediente irritante é a falta de informações à comunidade. Além das leis, que não são divulgadas, temos ainda o inferno das resoluções e decretos que são mais secretos ainda. Contribuinte só fica sabendo que tem mais um decreto incidindo sobre suas solicitações, aos 46 minutos do segundo tempo! Aí vai o pobre coitado atrás de mais insumos. Um amigo costuma brincar que orgasmo de funcionário da Prefeitura é dar comparecimento em processo. E não duvido.<br /><strong>Ampla reforma<br /></strong>Não vejo nenhum demérito em copiar leis de outras cidades. Pelo contrário. Acho uma excelente solução para nivelarmos as condições de disputa por investimentos. Nossas leis não podem ser distintas demais, senão corremos sempre o risco de espantarmos as novas iniciativas, que no comparativo direto acabam optando por municípios que oferecem melhores condições legais.<br />Eu defendo há muito tempo uma revisão geral de nossas leis municipais. Tirar o mofo dos arquivos, extinguir regras já defasadas e caducas e investir na construção de uma moderna matriz legal, cobrindo as reais necessidades do município e de seus moradores.<br />Se isso não for realizado, vamos continuar pagando o mico.<br /><strong>Cento e cinqüenta<br /></strong>Hoje este colunista chega à marca de 150 publicações nas páginas do DV. São quase três anos ocupando este espaço tão nobre e disputado. Aos leitores e amigos, que me aturam esse tempo todo, o meu agradecimento pela companhia em todos estes sábados.<br /><div align="right"><span style="font-size:85%;">Coluna publicada em 08 de maio de 2010.</span></div>Eduardo Escobarhttp://www.blogger.com/profile/05643227871615485277noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241779248814242518.post-25206010348985542552010-04-29T23:37:00.001-03:002010-04-29T23:40:19.496-03:00Novo modeloO leitor Jair Della Cesare manda, por email, suas considerações a respeito da participação popular nas decisões da cidade. O Jair diz que está frustrado com a baixa participação popular e considera “jogo de cena” a realização do Orçamento Participativo em nossa cidade. A seguir a proposta do Jair:<br />Amigo Eduardo. Proponho a dissolução da Câmara de Vereadores, como a conhecemos e no seu lugar criaríamos um Conselho de Gestores de bairro. Cada bairro, de acordo com as seções eleitorais, elegeria um gestor e um subgestor. Numa cidade como Viamão, teríamos mais de 300 representantes.<br />Estas pessoas teriam uma verba que seria a média de custeio dos últimos três anos da Câmara de Vereadores, dividida pelo número de gestores de bairro. Supondo que são 300 os bairros de Viamão, dividindo o valor de R$ 6 milhões de orçamento anual da Câmara, cada um receberia R$ 20 mil durante um ano para custear instalações, serviços e, se necessário, sua equipe. Este orçamento seria controlado por um conselho fiscal do bairro que aprovaria as contas e todo caixa seria disponibilizado na Internet, bem como as propostas dos moradores dos bairros.<br />O que poderia melhorar? Bom eu garanto que ao saber que meu vizinho, é o meu representante no Conselho de Gestores da cidade, eu vou exigir dele diariamente e pela internet, que cobre as melhorias do Executivo, como a comunidade assim desejar.<br />Tenho certeza que teríamos mais controle sobre as verbas, os votos e dificultaria sobremaneira que se montassem grupelhos que se perpetuam no poder, como acontece hoje. Não é possível que 14 pessoas sejam ungidas e decidam o destino de 260 mil habitantes. Proponho uma ação popular para mudarmos a lei e nos adequarmos à nova realidade. Não é por que nos foi imposta esta forma de governar que ela é a melhor. Pelo contrário. Está totalmente exaurida e falida.<br />Jair Della Cesare – Vila Monte Alegre<br /><strong>Boa intenção</strong><br />Não dá para negar a boa intenção do Jair, mas não podemos esquecer que o modelo municipal está baseado no sistema utilizado em todas as esferas do poder. Teríamos que modificar todo o processo desde Brasília e isso é muito difícil. E resta ainda outro problema: como seriam feitas as leis municipais, um conselho com mais de trezentos representantes incentivaria demais a diversidade de opiniões e o consenso seria muito difícil e demorado de ser alcançado.<br /><strong>O poder é bom</strong><br />Além do mais, meu caro amigo, o poder tem um sabor irresistível e com certeza, esses trezentos gestores iriam dar um jeitinho de se perpetuar no poder, e os tais grupelhos que tu mencionaste teriam campo e espaço para prosperar. Por isso não acredito que, algum dia, encontraremos o modelo ideal de democracia. Isso só o Hugo Chaves e o Fidel conseguiram.<br /><strong>Falando em Chaves<br /></strong>O companheiro venezuelano Hugo Chaves estreou no Twitter (aquela coisa chata e sem graça onde todo mundo segue todo mundo no ciberespaço). Até o fechamento desta coluna (bah!) o ‘Diabo’ já tinha oitenta e nove mil seguidores. Eu e o Daniel Jaeger brincamos: oitenta mil são funcionários públicos venezuelanos. Os outros nove mil são jornalistas que precisam estar atentos aos passos do líder bolivariano.<br /><strong>Em tempo</strong><br />O meu endereço no Twitter é @escobarviamao e o do Daniel Jaeger é @blogdodaniel. Chique não?<br /><strong>Cartilhas<br /></strong>Os dois campeões de votos na eleição do Conselho Tutelar, na Sede e no Quarto e Oitavo Distritos, vão atuar conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente ou vão seguir a cartilha do governo municipal que empenhou todas as suas forças para eleger os candidatos “chapa branca”?<br /><strong>Antipichação ou cupinicida?<br /></strong>Para quê serve a tinta antipichação que usaram no Farroupilha Municipal? Poderiam utilizar os 72 mil reais que sobraram da reforma da escola e comprar Jimo Cupim. Tem gente na Prefeitura precisando.<br /><div align="right"><span style="font-size:85%;">Coluna publicada em 01 de maio de 2010.</span></div>Eduardo Escobarhttp://www.blogger.com/profile/05643227871615485277noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241779248814242518.post-63916655733967033582010-04-24T20:05:00.000-03:002010-04-24T20:06:34.679-03:00Cidadão de bemO recente caso de agressão a um cidadão em estacionamento de um supermercado, em Porto Alegre, além de gerar uma grande onda de indignação (pelo menos por quinze minutos – até que a próxima barbaridade seja entregue, quentinha, em nossos lares) criou uma série de debates sobre a situação. Ouvi opiniões de todos os naipes e muitas delas de uma idiotice atroz, o que me credenciou para também registrar a minha.<br />Todos têm enaltecido a atitude do empresário agredido, e não poderia ser diferente, afinal é isso que esperamos de cidadãos conscientes. Que tenham capacidade de posicionamento quando alguém transgride as normas, e concordo com ele. Temos que externar nossa indignação, nosso descontentamento com os que teimam em infringir as regras da sociedade, ou criam uma tábua de leis própria, onde só valem aquelas que ele considera benéficas para a sua existência.<br />Mas e o resto? E a nossa vida em sociedade tutelada pelo Estado? Sim, porque se você esqueceu, nós seres humanos desde os mais longínquos momentos de nossa existência neste planeta, decidimos viver em sociedade e sob as asas do Estado organizado, seja ele teocrático, monárquico, beligerante ou um modelo mais recente: a tal de democracia.<br />Pois é quando este Estado protetor entende que não pode estar presente em todos os lugares, monitorando todos os cidadãos de bem (e os do mal também) é que se torna necessária a implantação de convenções que deveriam ser seguidas por todos e vigiadas por uma minoria delegada. O problema é quando esta minoria não age, ou se omite.<br />De uns tempos para cá um novo tipo de cidadão tomou conta das ruas. Até se organizaram em entidades não governamentais, buscando preencher o espaço deixado por este Estado, que cobra e recebe para agir e tutelar a sociedade. Não que eu considere esse modo de agir um gasto desnecessário, desviando de energia, não! Sou um incentivador destas manifestações, mas deveríamos primeiro cobrar das autoridades e das minorias delegadas que cumprissem com o seu dever.<br />Quantas vezes você não se indignou, também, com um motorista que ocupa uma vaga reservada? Ou com aquele cara que não levanta para dar lugar para uma gestante ou idoso, no ônibus? Ou ficou irritado com aquela fulana que entrou na fila do caixa com treze itens quando o cartaz dizia, em letras grandes e legíveis, que poderia passar somente dez produtos? O dia todo, a toda hora, estas infrações leves, pecadilhos do dia a dia, acontecem e continuamos nos indignado e não acontece nada.<br />Imagine se em todas estas situações a gente se dispusesse a agir como o empresário que reclamou o uso desvirtuado da vaga para pessoas portadoras de deficiência. E se para cada ação “cidadã” existisse uma reação bárbara e brutal, como a que aconteceu? Várias pessoas estariam se digladiando nas ruas, nos ônibus, nas filas dos supermercados e a nossa sociedade perderia seu valor, e nossas instituições, aí sim, estariam falidas.<br />Uma coisa que deu para notar nas imagens que correram o Brasil, na agressão do empresário, é que a segurança do estabelecimento, demorou ao reagir e socorrer o agredido. Talvez nem tenha agido, deixando a refrega para a Brigada Militar. E isso é que deveria nos indignar.<br />Quem deveria repreender o motorista desleal eram os seguranças do supermercado! Assim como quem deve esculachar o indelicado passageiro do lotação ou a dona de casa que quer levar vantagem na fila do mercado é o cobrador do ônibus e a funcionária que atende no caixa! Eles são a minoria delegada. Se as regras foram feitas para serem respeitadas por todos nós, na ausência do estado, são estas pessoas os agentes repressores destas infrações tão leves que chegam a ser ridículas.<br />Deveriam as autoridades, além de processar judicialmente este “cidadão” que perdeu a cabeça, atentando contra a vida de um semelhante, também questionar a atuação dos responsáveis pelo supermercado. A sociedade deveria se indignar é contra as instituições que prestam serviços à comunidade e vivem do lucro que estes serviços lhes proporcionam.<br />Não sei você, caro leitor, mas eu estou cansado de ouvir, de quem deveria fazer as regras serem cumpridas: “não posso fazer nada...”. Eles têm obrigação de fazer alguma coisa. Por menores que sejam as regras.<br /><strong>Zelo e atenção</strong><br />Numa cidade tão carente de meios de comunicação é sempre bom ficarmos atentos com a condução de algumas rádios comunitárias que estão abrindo espaço desproporcional para candidatos e pré-candidatos às próximas eleições. Sem dúvida, não é o papel destes veículos.<br /><div align="right"><span style="font-size:85%;">Coluna publicada em 24 de abril de 2010.</span></div>Eduardo Escobarhttp://www.blogger.com/profile/05643227871615485277noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241779248814242518.post-76541997652348567142010-04-23T08:23:00.001-03:002010-04-23T08:25:08.223-03:00Escola da BicaPeço ao leitor que não me condene ou faça julgamentos preconceituosos. Já utilizei este espaço para elogiar ou valorizar a ação de alguns amigos ou personalidades viamonenses. E isso não é crime, pode ter certeza. Mas tenho uma obrigação íntima, muito pessoal de aqui, hoje, elogiar e parabenizar um grande amigo pela sua participação no processo de retomada das obras da Escola da Bica, na Santa Isabel.<br />Antes de ser convocado pelo Dédo para participar de todo o processo, aquele prédio pela metade, sem reboco, com as paredes caindo, era para mim apenas mais um monumento ao desleixo com a coisa pública. Já era coisa do passado, que nunca mais iria sair do papel, e se saísse seria mais uma gambiarra, aquela coisa que o viamonense já está acostumado: “vamos ver o que dá pra fazer...”, e assim a coisa iria se resolver.<br />Depois da primeira convocação e da visita aos “escombros” vieram outras inúmeras visitas e pude acompanhar toda a obra que foi entregue tão bela na semana passada. E tenho que reconhecer (não como agente político ou ligado a qualquer corrente ou partido), como amigo, o trabalho do Dédo, como um dos responsáveis por esta conquista. Sei que ele não é o único responsável pela conclusão da escola, mas quero aqui fazer justiça ao seu trabalho e ao seu engajamento neste processo. Parabéns Dédo, pela conquista e muito obrigado por me fazer enxergar naquele monte de paredes inacabadas o futuro de uma bela escola.<br /><div align="center">***</div>Uma das vantagens da fotografia digital, que definitivamente sepultou o processo fotoquímico é que o resultado é praticamente instantâneo, ou seja, na hora o fotógrafo já sabe se capturou uma imagem pelo menos razoável do momento. Antes, teríamos que esperar o retorno das fotos do laboratório de revelação, para então termos certeza de que ficara satisfatório o resultado.<br />Na sexta-feira passada fui convocado às pressas para elaborar um material de divulgação da Escola da Bica, que foi inaugurada na terça-feira, com a presença da governadora Yeda Crusius. Capturei uma série de imagens do prédio e do entorno do educandário que serviram de base para o material. Na correria e na pressa para entregar o resultado à gráfica para a impressão, não perdi muito tempo avaliando a qualidade, mas depois com um pouco mais de tempo, fiquei tocado, não pela qualidade, mas pelo que representavam algumas imagens. O leitor já se deu conta de quanto tempo fazia que Viamão não recebia um investimento do tamanho do que foi feito aqui na Santa Isabel? Hoje temos a mais moderna escola de nível médio do Estado. Sua estrutura é de dar inveja a muitos outros municípios. E a promessa é de que será investido muito mais, pois em breve poderemos ter, ali ao lado, dentro do terreno repassado para a escola, um ginásio esportivo que servirá, com certeza, não apenas à Escola da Bica, mas também a comunidade isabelense.<br /><div align="center">***</div>A edificação da Escola da Bica, imponente à beira do grande talude, naquele vale onde outrora existia o campo de futebol da Bica e a promessa de um grande espaço de lazer para a comunidade mudou o perfil da região e mesmo que não se transforme em um cartão postal (é só uma escola, dirão alguns) vai deixar sua marca no futuro da Santa Isabel. Por isso quando ando ali perto fico procurando um novo ângulo para contemplar o belo presente para a educação de nossos jovens. Assim como outros tantos pontos que existiam e que ficaram na saudade, encobertos pelo crescimento da nossa querida vila, um dia a Escola da Bica vai também ser absorvida pelo cenário urbano, mas a imagem que guardei, logo que foi inaugurada fica para a sua posteridade.<br /><strong>Emancipações</strong><br />As turmas de Itapuã e Águas Claras marcaram presença no ato que foi promovido pela Associação Gaúcha das Áreas Emancipandas, na quinta-feira, na Assembléia Legislativa, quando novamente as áreas que pretendem a emancipação e a autonomia político-econômica pressionaram os parlamentares para que sejam revistas as leis que regulamentam a questão das emancipações. Ponto para nossos irmãos de Itapuã e da região de Águas Claras e Capão da Porteira. Quem ficar por último com a Vila Setembrina, que cuide da vovó.<br /><div align="right"><span style="font-size:85%;">Coluna publicada em 17 de abril de 2010.</span></div>Eduardo Escobarhttp://www.blogger.com/profile/05643227871615485277noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241779248814242518.post-75285436152783219492010-04-23T08:20:00.001-03:002010-04-23T08:23:20.713-03:00Primeiro de abril!Muito legal a brincadeira do Diário de Viamão, no dia 1º de abril. Roberto Carlos em Itapuã deu o que falar e muitas pessoas até acreditaram, muito por culpa do tamanho das letrinhas que denunciavam o trote no pé da página. Repercutiu positiva e negativamente. Houve quem dissesse que foi uma brincadeira de mau gosto e outros foram além e já debocharam das condições locais, argumentando que Viamão não teria estrutura para receber um show da envergadura de nosso Rei Roberto. Esses até foram, além e disseram que em Itapuã então, seria um sonho. Mesmo sendo brincadeira, mais uma vez fomos derrotados dentro do quartel.<br /><strong>Podemos sim!</strong><br />Pois eu acho que podemos muito bem receber um grande show e não considero fora da realidade pensar em Roberto Carlos aqui em Itapuã. Há poucos anos empresários do show busines trouxeram para cantar nas ruínas de São Miguel, nas Missões, o tenor José Carreras o que levou milhares de pessoas para a região, lotando hoteis, pousadas e restaurantes. Quem conhece São Miguel, sabe que a estrutura turistica se restringe à exploração da historia do local e a cidadezinha não passa de duas dezenas de ruas e muitos campos de soja. Então porque não poderíamos receber um grande show?<br /><strong>Visão oficialesca</strong><br />Muitos que se opinaram contra a nossa capacidade de organizar um grande espetáculo, que poderia trazer muitas pessoas para a nossa cidade, eu acredito que estão com os pensamentos amarrados às iniciativas oficiais, ou seja, acreditam que é competência dos poderes constituídos tomarem a frente desta ou de qualquer outro empreendimento de grande porte. Grande engano. Não precisamos da Prefeitura, ou de qualquer outra entidade oficial para apoiar iniciativas como estas. Precisamos é de dinheiro, e este dinheiro tem que vir de quem vai lucrar com isso.<br /><strong>Itapuã na vitrine</strong><br />Ainda bem que o pessoal de Itapuã está se mexendo. Em 2010 comemoramos os 150 anos do Farol de Itapuã, os 120 anos da construção da Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, no centro da Vila e os 10 anos da Rádio Comunitária Itapuã FM. Em maio eles pretendem fazer uma série de eventos para marcar a passagem destas datas. A iniciativa é da comunidade e das entidades da região e a organização está correndo tranquila, sem a interferência dos poderes constituídos, que irão apenas apoiar o evento. Ponto para a comunidade de Itapuã, que sabe andar pelas próprias pernas.<br /><strong>Zambica não vai concorrer</strong><br />E agora a política estadual. Cada dia fica mais longe a possibilidade do senador Sergio Zambiasi concorrer a algum cargo nas eleições deste ano. Zambica assinou contrato com a Record e a partir de janeiro do ano que vem assume as manhãs da Rádio Guaíba, e de quebra levou seu pupilo, Gugu Streit, da Farroupilha, para tocar as tardes. Vem aí uma nova Rádio Guaíba, mais popular.<br /><div align="right"><span style="font-size:85%;">Coluna publicada em 10 de abril de 2010.</span></div>Eduardo Escobarhttp://www.blogger.com/profile/05643227871615485277noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241779248814242518.post-28397901250317780592010-04-07T11:28:00.000-03:002010-04-07T11:29:43.871-03:00Senil CapitalNão sei que acha o leitor, mas eu particularmente já estou farto desta gente que fica toda a hora lembrando que Viamão já foi capital do Estado. Essa história de Velha Capital está passando dos limites. Não que a gente não tenha que lembrar nossa história, mas se você parar para pensar, parece que na história da humanidade Viamão só teve dois momentos de brilho que merecem ser destacados: os dez anos em que foi o centro de referência da província e o período em que abrigou os revoltosos da Guerra Farrapa, quando mudou de nome e virou a Vila Setembrina. Depois parece que mais nada aconteceu. Nada mais fizemos que merecesse destaque na história?<br />Eu fico preocupado que nada mais tenha sido registrado. E até sobre a condição de capital da província, que decisões foram tomadas aqui que transformaram a vida dos gaúchos naqueles tempos? Parece que a mais importante decisão tomada pelos governantes foi transferir o poder para o Porto dos Casais. E o pior é que manteve a freguesia de Nossa Senhora da Conceição atrelada ao mando da nova capital, pois quase cem anos depois é que conquistamos a autonomia municipal.<br />E o resto? Tem que existir algo mais. Onde estão nossos historiadores e pesquisadores. Na Historia nada é definitivo, mas acho que esta regra não se aplica à nossa cidade. Temos que estabelecer de uma vez por todas o contraditório e incentivar a pesquisa seja de campo ou nos poucos e desconhecidos livros que escreveram sobre Viamão. Temos que deixar que as mais variadas teorias e versões sejam debatidas, desfiadas, até mesmo polemizadas. Este exercício é crucial para o nosso futuro. Não podemos legar às futuras gerações o vazio de nossa trajetória. Seria um presente maldito, com certeza.<br /><strong>Porto Alegre é que tem... <br /></strong>Quinta-feira, véspera de feriadão, seis e meia da tarde, saio do centro de Porto Alegre em direção à zona norte para depois retornar para Viamão. Fiquei 20 minutos parado na Avenida Independência e levei uma hora e meia para chegar em casa, via Protásio Alves. Se tem uma coisa de quê não sinto saudades é do trânsito da Capital. E não tem metrô que possa resolver a situação no futuro, infelizmente.<br />Graças ao bom Deus, a Equipe Técnica de Planejamento do Município de Viamão, assim definida pelo artigo 100º da Lei Municipal 3530/2006 (Plano Diretor), considerando a atribuição determinada pelo CONCIVI (Conselho da Cidade de Viamão), no artigo 2º da Resolução CONCIVI nº 03 está trabalhando para que nós viamonenses não tenhamos que, no futuro, sofrer com os congestionamentos em nossa cidade.<br /><strong>Piadinha para a Semana Santa<br /></strong>A alta direção da Parmalat mundial solicitou um encontro reservado com o Papa no Vaticano. Após receber a bênção, o presidente do conglomerado falou:<br />- Vossa Santidade, nós temos uma oferta. A Parmalat está disposta a doar 50 milhões de dólares à Igreja se Vossa Santidade mudar a frase da oração Pai Nosso, de '”o pão nosso de cada dia nos dai hoje” para “o leite nosso de cada dia nos dai hoje...”<br />O Papa indignado:<br />- Isto é impossível! A oração é a palavra do Senhor e não pode ser mudada.<br />- Bem, nós já prevíamos sua relutância e, por isso, nós aumentamos a oferta para 100 milhões de dólares.<br />- Tudo o que pedimos é que se mude a frase de pão para leite.<br />Novamente o Papa:<br />- Isto, meu filho, é impossível. A prece é a palavra de Deus e não pode ser mudada.<br />Finalmente, o executivo da Parmalat ataca:<br />- Vossa Santidade, nós da Parmalat respeitamos vossa fé, mas nós temos uma oferta final: doaremos 500 milhões de dólares para a Igreja Católica, simplesmente se a frase “o pão nosso de cada dia” for mudada para “o leite nosso de cada dia”. Por favor, pense nisso.<br />No dia seguinte, o Papa convoca o Colégio dos Cardeais:<br />- Tenho duas notícias para dar: uma boa e outra ruim...<br />Com um largo sorriso, o Papa começa:<br />- A boa notícia é que a Igreja vai receber uma doação de 500 milhões de dólares.<br />- E a notícia ruim, Santidade? - pergunta um dos cardeais.<br />E o Papa:<br />- Vamos rescindir o contrato com a Seven Boys!<br /><strong>Feliz Páscoa!</strong><br /><div align="right"><span style="font-size:85%;">Coluna publicada em 03 de abril de 2010.</span><br /> </div>Eduardo Escobarhttp://www.blogger.com/profile/05643227871615485277noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241779248814242518.post-81062976280373175312010-04-07T11:26:00.001-03:002010-04-07T11:28:34.049-03:00O mapa da cidade<span style="font-family:georgia;">Ninguém conseguiu ainda ultrapassar Mario Quintana, quando o assunto é cantar Porto Alegre. Fogaça bem que tentou, Kleiton e Kledir também. Até se saíram bem, mas em O Mapa o alegretense disse tudo o que se poderia dizer da Capital. Tá certo que eram outros tempos, outra cidade até, onde se podia andar pelas ruas do Centro sem se preocupar com os delinqüentes (naquela época só o punguistas praticavam a arte de surrupiar o bem alheio) mas é, sem dúvida, o registro definitivo desta Porto Alegre que ontem completou 238 anos.<br />Sou daqueles que aprenderam a amar Viamão na marra! A gente vem para cá e gosta, não tem jeito. Foi onde meus pais decidiram criar os filhos, aprofundar raízes, enfim, viver. E amo demais Viamão. E cada dia amo mais. Quanto mais a gente anda por esta terra, mais se encanta, mais conhece esta gente. Um exemplo é a Vila Elza, lá no cantinho, espremida na divisa com Alvorada. Conheci e me encantei com aquele lugar. Pena que não recebe a atenção que realmente merece.<br />Mas se amo nossa cidade, tenho que declarar que sou apaixonado por outra cidade. Sim! Porque amor e paixão são coisas diferentes, disso acho que ninguém duvida. E sou eternamente apaixonado por Porto Alegre, minha terra natal. Aqui ao nosso lado, monopolizando os olhares de suas vizinhas. Não dá para negar o magnetismo cultural e econômico da rainha da metrópole. Cultural porque é lá que está a vida inteligente do Estado. Sobra muito pouco para as outras cidades e o esforço tem que ser hercúleo para poder sobressair. Econômico então nem se fala, pois todos os dias, milhares de viamonenses são obrigados a enfrentar as caixas de vidro, metal e diesel que os conduzem aos seus postos de trabalho.<br />Mas não quero ficar aqui fazendo criticas. Quero é homenagear a outonal Porto Alegre, na semana de seu aniversário. Das filhas dos campos de Viamão é a mais próspera e sempre vai nos encantar, até porque não conseguimos desviar os olhos de seu brilho. E não há mais nada a dizer. Até porque, como já escrevi no início, Quintana já disse tudo!<br /><strong>Da gema</strong><br />Esta semana o querido colunista das sextas-feiras, Rubem Penz, portoalegrense da gema, desperdiçou alguns de seus preciosos minutos com a choldra do DV. É sempre bom conversar com o Rubem e poder recordar um pouco da Porto Alegre que vivi em minha infância e adolescência. Foi muita conversa jogada fora, mas por bons motivos, afinal temos que de vez em quando reciclar a cachola, mas entre mortos e feridos, todos se salvaram. Temos que repetir estes encontros mais vezes meu amigo. E isso vamos deixar para o Dickow organizar.<br /><strong>Providências I</strong><br />A turma que realiza o transporte escolar da Escola Adventista aqui da Santa Isabel está desde agosto do ano passado pedindo à prefeitura que instale uma placa na Barão de Belém, junto ao portão da instituição, para organizar o estacionamento dos veículos que vão buscar os alunos. Até agora nada! Há horas, também, estão pedindo que eu faça este registro, mas como sei que esta coluna não tem tanto prestígio assim junto aos órgãos competentes, escrevo para provar aos meus amigos que não vai adiantar reclamar neste espaço. Tá feita a reclamação.<br /><strong>Providências II</strong><br />E também não vai adiantar pedir À prefeitura que dê um jeito na rua Chile, entre a Resende e a Barão de Belém, por onde saem os alunos do Adventista, seja de carro ou a pé. Não tem condições de transitar naquele trecho que é disputado pelos carros e pedestres, num aperto ocasionado pela falta de calçadas e a infinidade de buracos no leito da rua. A prefeitura bem que poderia notificar o proprietário da esquina da Chile com a Resende de que precisa fazer a manutenção das calçadas. E nem precisa ir até lá para comunicá-lo. É só descer ali na Smov e falar com ele pessoalmente.<br /><strong>O Maurício quer saber...</strong><br />O leitor Maurício Della Cesare manda perguntar quando é que começam as obras do shopping da parada 50? Segundo ele, disseram que começaria em quarenta dias, depois da aprovação do projeto de lei que unificou os terrenos e mudou uma rua de lugar. Uma hora sai, Maurício. Uma hora sai.</span><br /><div align="right"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:georgia;">Coluna publicada em 27 de março de 2010.</span> </span></div>Eduardo Escobarhttp://www.blogger.com/profile/05643227871615485277noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241779248814242518.post-1699639375117516272010-04-07T11:24:00.001-03:002010-04-07T11:25:54.908-03:00A diva<span style="font-family:georgia;">Emocionante o programa que marcou o retorno de Hebe Camargo, segunda-feira passada, depois do período de tratamento contra tumores descobertos no início do ano. A loira octogenária é patrimônio de nossa televisão, visto que é uma das poucas que reina, absoluta desde que o tubo de vidro bombardeado por raios catódicos foi implantado no Brasil, na década de 50, pelas mãos de Assis Chateubriand.<br />Não assisti até o final, mas a parte que vi foi suficiente para lamentar quão pobre anda a nossa tevê, não pelo que a Hebe apresentou, mas pelo que outros programas apresentam. Não sei, mas acho essa interatividade perseguida por muitos veículos de comunicação, com a internet, um tanto nociva para estas mídias. Eu ainda acho que tevê é tevê, rádio é rádio e jornal é jornal! Estes veículos utilizarem a web para ampliar o seu raio de ação até é valido, mas buscar conteúdo na rede internacional já está se tornando chato.<br />Tem gente que vai justificar que a originalidade hoje em dia está na produção caseira, que muita gente está aproveitando a ‘nuvem’ para se expressar, para mostrar ao mundo o seu valor, sua cultura. Não discordo. Só acho que junto com os exemplos positivos, tem muita porcaria também. E esta porcaria é que está poluindo a nossa tevê, porque na ânsia de parecerem moderninhas e democráticas nossas redes estão esquecendo que entretenimento é coisa séria.<br /><strong>Será o fim?</strong><br />Às vezes fico imaginando o que será de nossa tevê quando não tivermos mais estes eternos ícones, criados quando a tevê ainda era em preto e branco, como Hebe Camargo e Silvio Santos<br /><strong>Avatar, a decepção</strong><br />Muita gente acha que foi sacanagem o longa ( e põe longa nisso) Avatar não ter levado a maioria dos prêmios que fora indicado, no Oscar deste ano. Mais do que uma aventura futurística em um mundo distante, o filme de James Cameron abusou dos clichês e eu, na segunda vez que assisti ao filme, menos encantado com as maravilhas que a computação gráfica pode nos proporcionar, lembrei de pelo menos uma dúzia de filmes com o mesmo surrado enredo.<br /><strong>Se aquilo não é azul...</strong><br />A direção do Internacional nega, mas antes de me considerar daltônico fiz uma pequena enquete entre alguns amigos e poucos afirmaram que o calção de treino do Colorado, que aparece em imagens no site do clube, não era azul. Aqui no DV todos concordaram que o uniforme tinha um tom azul marinho, bem escuro. Nada que lembrasse as cores do Grêmio. O Dickow até achou bacana, elogiou bastante.<br />Por isso uma dica aos colorados: sem neurose, gente! Sem neurose!<br /><strong>Maresia...</strong><br />Está no site do jornalista Políbio Braga: lixo encontrado pela nova administração do DCE da UFRGS não é apenas ideológico, porque também foram identificados focos nutridos de lixo contábil e lixo seco de variadas naturezas.<br />No decorrer das obras atuais de recuperação da sede principal, o advogado do DCE da UFRGS, Regis Coimbra, foi chamado pelo pessoal da faxina, porque os operários encarregados de consertos no forro da sala da diretoria encontraram muita maconha. A droga foi retirada e entregue à Brigada Militar. As investigações começarão por oitivas da diretoria anterior, toda ela ligada ao PSOL. O líder anterior, Rodolfo Mohr, é CC da vereadora Fernanda Melchiona, do PSOL. Ele foi derrotado nas eleições do mês passado.<br /><strong>Piada ou verdade?<br /></strong>Em um concerto da banda U2 em Lisboa, Bono Vox pediu silêncio ao público e começou a bater palmas, e breves intervalos. Em seguida, olhando para o público que estava em silêncio, disse emocionado:<br />- Eu quero que vocês pensem bem nisso: a cada batida de minhas mãos, uma criança morre na África!<br />Então surgiu nas arquibancadas, num grito alto, uma voz lusitana:<br />- Então pára de batêire, ó filho d’uma égua!</span><br /><div align="right"><span style="font-size:85%;">Coluna publicada em 13 de março de 2010</span>.</div>Eduardo Escobarhttp://www.blogger.com/profile/05643227871615485277noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241779248814242518.post-14407714588696406752010-03-06T09:45:00.000-03:002010-03-06T09:47:46.076-03:00ConteúdoDesde que iniciei a coluna aqui no DV tento cumprir um ritual. Tenho a tarefa de entregar a coluna o mais cedo possível, na sexta-feira, para que os nossos editores não fiquem preocupados com o meu material. É chegar na redação, puxar na caixa de mensagens, diagramar e está feito, só falta todo o resto do Diário para fazer. Não quero ser um fardo para os meus amigos, mas de vez em quando perco os prazos. Sempre chego do futebol da quinta-feira, tomo um banho e vou pro editor de texto (expressão dos primórdios da informática!) colocar em bits e bytes (olha aí outra!) algumas idéias.<br />Sempre releio a minha coluna no sábado e logo em seguida começo a pensar na próxima. Aí as idéias começam a correr pela mente (algumas correm tanto que eu não alcanço mais) e essa busca de um novo texto me tortura até a quinta. Não adianta. Não consigo preparar nada antes. Mesmo que consiga algo na segunda ou na terça me sinto impedido de sentar e transferir pro editor. Espero até o prazo se esgotar. Acho que é a prática que trouxe da arquitetura. Nós sempre deixamos nossos projetos para a última hora, nunca está pronto. Por maior que sejam os prazos oferecidos sempre fica tudo pra ser finalizado ‘em cima do laço’. E isso é torturante.<br />E quando as idéias não vêm?<br />E quando são muitas idéias?<br />E quando são idéias enormes que não cabem num espaço sabatinal?<br />Porque você há de concordar: não dá pra continuar um assunto na próxima semana. Fica morno e insosso demais. Ninguém tem a obrigação de acompanhar o colunista semanalmente e esperar que ele desenrole seus argumentos, feito episódios das matinês dos cinemas de antigamente. Tem que ser na bucha. Acertar na “cabeça e no primeiro ao quinto”.<br />Na coluna inaugural saí escrevendo e não me preocupei com o tamanho da coluna. Fiquei em casa pensando: será que vai caber? Será que vai sobrar espaço? Mas com o tempo a gente vai se acostumando com o espaço oferecido. Configurei a página do Word para ter o espaço e o tamanho de letra que o pessoal usa aqui no jornal e tem dado certo. E contorno vez por outra a falta de assunto com amenidades, como esta. Lá se foram dois terços da coluna e até aqui tudo bem. Mas agora esse cartucho já está detonado. Vamos ter que inventar outras desculpas pra falta de idéias.<br /><br /><strong>Nem querendo</strong><br />Ao final do desfile das escolas de samba em Tarumã, eu e o Tom Padilha, ao voltarmos para casa, passando pela Avenida Liberdade, constatamos o que muita gente ainda não se deu contas. O carnaval que as escolas apresentaram na passarela montada no Autódromo não cabe mais nas ruas de Viamão. Não tem propósito querer enfiar as seis escolas de samba (e que em 2011 parece que serão dez) na apertada via principal da Santa Isabel. Sem contar que seria um martírio para a população que mora nas redondezas.<br />Tinha dito antes que levar para as ruas o espetáculo que cresceu em qualidade e quantidade no Autódromo seria um retrocesso. Ainda bem que não deram este passo para trás. Parabéns ao pessoal da Assencarv, ao Magno e ao Helio Ortiz pela organização. Grande sacada. Entraram para a história do Carnaval viamonense.<br /><div align="right"><span style="font-size:85%;">Coluna publicada em 06 de março de 2010.</span></div>Eduardo Escobarhttp://www.blogger.com/profile/05643227871615485277noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241779248814242518.post-39141395664779956752010-02-27T09:06:00.000-03:002010-02-27T09:07:56.455-03:00Poucas palavrasEtilicamente falando bebi muito pouco na minha vida. Dos vinte um aos vinte e oito anos, só isso. Um dia cheguei à conclusão que não valia a pena. Álcool é pra quem gosta e eu definitivamente não gosto. Nem como bengala, para desinibir no grupo, a cerveja fazia a minha cabeça. Descobri que papo de gambá começa a ficar chato depois de trinta minutos. E essa regra valia mesmo quando eu era o protagonista das conversas.<br />Também depõe contra mim (ou a favor) o fato de nunca ter usado qualquer tipo de drogas. Nem cigarro, que juridicamente não é droga e nem é ilícita. Então nunca “viajei”, como dizem. Sei lá, nunca tive vontade de experimentar. E também, por incrível que pareça nunca me ofereceram. Os poucos amigos que usavam sempre tiveram a decência (usuário de drogas tem decência?) de não consumirem perto de mim. E acabei nunca atravessando a “fronteira”. Estes mesmos amigos, quando conversávamos sobre o problema das drogas, se admitiam a fraqueza, me diziam que eu não deveria experimentar, que aquilo não era bom e ia acabar me estragando a vida. Acreditei e continuei distante. E agradeço a preocupação deles. Estavam certos.<br />----<br />O problema de quem não bebe, não fuma e não “viaja” é que não tem desculpa para suas declarações ou atitudes. Não adianta. Neguinho além de ser um chato de galocha é cobrado por tudo o que fala ou escreve. E não tem conserto. “Pô, dá um desconto, o cara tava pra lá de Bagdá, Não queria dizer aquilo”. Não tem conversa. Ou se entrar num supermercado e acabar com a seção dos hortifrutigranjeiros? Nada justifica. Quem vive de cara limpa tem que agüentar as conseqüências, não pode vacilar.<br />Por isso muitas vezes a saída é usar do bom humor (ou mau humor, também, que seja!) para algumas declarações. Assim, com certa ironia, as pessoas podem ficar em dúvida se você está realmente falando sério. E fica mais fácil a absolvição por qualquer esparrela. As declarações acabam perdendo a dramaticidade.<br /><strong>Entendidos</strong><br />Gurizada tá pegando no meu pé porque agora virei, segundo eles, comentarista de Carnaval, mas não sei a diferença entre paetê e lantejoula. Não sei mesmo. E até nem me preocupo com estas questões. A discussão que tentamos promover é mais profunda, sobre a cultura carnavalesca que é muito forte em Viamão, ainda que alguns não acreditem. Ainda assim, não fico incomodado com algum rótulo de “entendido” em Carnaval. Até porque a formação de arquiteto é tão ampla que abrange muitas manifestações e ajuda a treinar a mente para o bom gosto. Até serve de sugestão a algumas figurinhas locais: façam arquitetura!<br /><strong>Jogar para a galera<br /></strong>Meu amigo Sérgio Freitas, o popular Branco, secretário da Cultura ensaiou uma enquete durante o seu discurso, na abertura do Carnaval Xô! que a prefeitura organizou na Santa Isabel. Ao microfone, Branco afirmou que os “entendidos” de carnaval em Viamão querem tirar o desfile da Avenida Liberdade e perguntou para o público presente o quê eles achavam, e a galera que ocupava as arquibancadas, gratuitamente, para ver quatro mirrados desfiles, respondeu que não deveriam retirar o carnaval da Santa Isabel, obviamente.<br /><strong>Ampliar a enquete<br /></strong>Pois eu acho que o Branco deveria ampliar, então, este debate e se preocupar também com a opinião dos outros. Tem que perguntar para os comerciantes que tiveram o comércio prejudicado pelo fechamento da Liberdade. Para os taxistas, para os motoristas, para os usuários dos ônibus e depois repetir a enquete lá no Centro e nas demais vilas de Viamão. Aí sim vamos ter o povo representado nesta pesquisa que ele começou.<br /><strong>Domingo é o canal</strong><br />Se querem fazer o desfile na Santa Isabel, porque não fazem então no domingo à tardinha. Não atrapalha o comércio e a Liberdade já é impraticável neste dia, tomada por carros, motos e algazarra. Outra sugestão é que façam o desfile entre a Rua Diamantina e a Padre Guilherme, na altura do número 2037. Ali não tem como atrapalhar a mobilidade e o trânsito, pois se trancaria apenas uma grande quadra. Olha só! Virei entendido de trânsito também.<br /><div align="right"><span style="font-size:85%;">Coluna publicada em 27 de fevereiro de 2010.</span></div>Eduardo Escobarhttp://www.blogger.com/profile/05643227871615485277noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6241779248814242518.post-28637462066111202372010-02-26T08:14:00.001-03:002010-02-26T08:16:12.835-03:00De bom tamanho<span style="font-family:georgia;">Não dá para reclamar da sétima colocação da Unidos de Vila Isabel, no Carnaval de Porto Alegre. A posição nos impede de retornar, entre as seis primeiras, para o desfile das campeãs hoje à noite, mas temos que considerar ainda que fomos a mais bem colocada entre as escolas de fora da Capital. E aí temos que lembrar que estas escolas das outras cidades da Região Metropolitana, segundo alguns integrantes da Vila Isabel, recebem muito mais apoio, não só de suas prefeituras, mas também da comunidade. E isso faz a diferença.<br />Não acho que a prefeitura tem a obrigação de injetar grana na Vila. Mas acho que tem que fazer mais por esta agremiação. Se nós somarmos toda a exposição na mídia televisiva, durante o ano, acho que este valor não chega nem perto de uma hora e dez minutos, tempo que a Vila Isabel ocupa durante os desfiles de carnaval, em rede estadual. E olha que eu nem estou contando a matéria que a RBSTV exibiu no Jornal do Almoço, que passou dos dez minutos e as vinhetas da escola de samba.<br /><strong>Nota Déisss!</strong><br />O que nós temos que lamentar, na verdade, é a falta de notas máximas nos quesitos julgados. Nossa bateria, que nos anos anteriores recebeu festejadas notas ‘dez’, este ano ficou devendo, e olha que estava primorosa, na minha opinião. Outros quesitos que sempre ajudaram na pontuação da Vila também não mostraram toda a sua potencialidade e isso foi sentido em toda a escola.<br />Se no ano passado a Vila Isabel mostrou muita garra, com paixão à flor da pele, com todo mundo querendo dar tudo de si por uma boa colocação, este ano senti que os integrantes e a coordenação estavam um pouco desanimados. Acho que já sentiam que seria difícil fazer um grande espetáculo. A Vila chegou ao seu limite, com o que tem à sua disposição. Para fazer melhor, precisa de mais. E parece que infelizmente, em Viamão, vai ser difícil ter mais.<br /><strong>Do lado de fora</strong><br />Eu e o Daniel Hilário fizemos uma conta sobre o número de integrantes da Vila. Andando pelo Porto Seco, no barracão da escola, a gente percebe que para cada três componentes que vão desfilar, existe um que vai para ficar do lado de fora. É a namorada do ritmista, a amiga da passista, a mãe do destaque. Esse povo não entra na passarela, fica do lado de fora e corre da concentração para a dispersão, para acompanhar, pelo menos estes dois momentos da Vila Isabel.<br />Então se a Vila chega para o desfile com 1100 componentes, ficam de fora e poderiam estar engrossando o nosso exército de foliões, no mínimo, mais 350 integrantes. Essa gente tem que se alistar nas fileiras da alegria ou vamos acabar com uma escola minguada e com sérias chances de não participar do “super” grupo, previsto para 2013.<br /><strong>O trânsito, de novo</strong><br />Boa a reportagem do DV sobre os gargalos do trânsito, aqui do Centro. Ontem pela manhã fiquei quase duas horas parado na esquina da Cirurgião Vaz Ferreira com a Gal. Câmara, atrás da Igreja Matriz. Neste período cinco carros e mais uma meia dúzia de motocicletas não respeitaram as orientações do trânsito e entraram em ruas daquele entorno na contramão, ou descendo a Crescêncio de Andrade ou tomando a José Marcelino de Figueiredo, para acessar a José Garibaldi.<br />Conversando com um comerciante da região, tentei justificar os erros dos condutores, percebendo que a Corsan está fechando trechos da Vaz Ferreira, para a instalação da moderníssima rede de esgoto cloacal que começa a funcionar em 2011, mas este logo interrompeu:<br />- Que obra que nada! Quando não tem obra eles também entram na contramão para atalhar. Disse o comerciante.<br />Aí fica difícil, ainda mais sem fiscalização.<br /><strong>Cine Santa Isabel</strong><br />Para quem não vai ao litoral este final de semana, uma boa dica é assistir ao grande indicado ao Oscar deste ano, Avatar, que ainda está em cartaz no Cine Santa Isabel.<br />Não é 3D, mas vale a pena e comparando com os preços dos cinemas de Porto Alegre, é praticamente de graça: quatro pilas! E ainda tem um excelente ar condicionado e uma gostosa pipoquinha com guaraná. Vai lá e te diverte!</span><br /><div align="right"><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">Coluna publicada em 20 de fevereiro de 2010.</span></div>Eduardo Escobarhttp://www.blogger.com/profile/05643227871615485277noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241779248814242518.post-75219477614649305672010-02-13T17:34:00.000-02:002010-02-13T17:35:09.992-02:00Engarrafamento de idéias<span style="font-family:georgia;">Enfim as entidades que representam os comerciantes se manifestaram a respeito das mudanças do trânsito e não é de estranhar as considerações feitas pelos presidentes da Acivi e Sindilojas. Na minha visão, a principal queixa das entidades foi quanto aos estacionamentos. Ou a falta deles.<br />Correta a manifestação do André Pacheco, lembrando que o certo seria privilegiar o caminhante, melhorando as calçadas das ruas centrais. Ele usou Porto Alegre como exemplo, onde o trânsito é reduzido, em prol do pedestre. Só não podemos esquecer que Viamão não tem uma densificação tão expressiva como a Capital.<br />E isso é decorrência não só do planejamento urbano. O mercado, como um todo, tem grande influência nesta condição e o que vemos aqui em Viamão é uma baixa ocupação territorial, o que não justificaria esta ansiedade do Governo Municipal de ampliar o nosso centro comercial. Prova disso são as verdadeiras “chácaras” que existem em plena Vila Setembrina. Sem contar com o grande latifúndio que é o terreno da empresa de ônibus.<br />Uma informação que o André Pacheco, que representa também o setor imobiliário, poderia nos passar é a velocidade de relocação dos imóveis aqui em Viamão. Isso porque a gente vê um monte de lojas que fecham suas portas e seus espaços não abrem mais, vide a antiga loja da Colombo. Esta velocidade é um dos fatores, entre outros, que justifica a expansão e a criação de novos pontos comerciais.<br /><strong>Maurício Della Cesare</strong><br />Considero um desrespeito ao contribuinte e uma imoralidade no uso de veículos públicos. Me contaram que numa estranha “cortesia” da empresa que vende os carros para a Prefeitura de Viamão, a frota já vem da loja equipada com película escura nos vidros. E não é uma película qualquer. É a mais escura e fora da norma possível.<br />Eu sou contra este tipo de filme nos vidros de qualquer automóvel e considero o uso de películas em carros oficiais um desrespeito com o povo. Nem no carro oficial do prefeito, deveria ter proteção nos vidros. Afinal, quem está a serviço do povo não pode se esconder atrás de vidros escuros. É uma imoralidade!<br />Os carros mais antigos da frota, também estão sendo escurecidos É só circular pelas ruas do município para ver os carros da Prefeitura com seus vidros escuros.<br />Acho que a “transparência” (gostei do trocadilho, Maurício) das administrações públicas passa também pela visibilidade dos seus servidores quando em serviço. Com este filme não sabemos quem está dentro dos carros ou o que está realmente fazendo. E se a razão é o conforto térmico dos tripulantes do automóvel já existem filmes transparentes, que não deixam os vidros escuros e não deixam os raios ultravioletas e os infravermelhos entrarem nos carros.<br /><strong>Sarita Truillo</strong><br />Senhor Eduardo, o senhor não se cansa de só criticar o que a prefeitura faz? Será que não existe nada que possa ser elogiado? O senhor é muito cruel quando não reconhece os avanços que temos alcançado nesta administração. Eu sinceramente fico chocada com a sua má vontade e volta e meia me pergunto a serviço de quem o senhor estaria.<br />Pessoas como o senhor, nem deveriam ter espaço para escrever estas barbaridades. Parece que está sempre de mal com a vida e não enxerga as coisas boas que estão acontecendo em nossa cidade, fruto da dedicação de nosso prefeito.<br />Estou pensando seriamente em abandonar a leitura de sua coluna, que é um espaço que você (Ué! Antes era senhor) usa para perseguir as idéias e realizações petistas.<br /><strong>Marcos Ubirajara<br /></strong>Escobar, depois de conferir as mudanças do trânsito do Centro, fiquei preocupado com as intenções de mexerem aqui na Santa Isabel também. Sinceramente o povo agradece, mas preferimos deixar como está.<br />Aproveito para perguntar se não vão proibir o estacionamento ali em frente ao Paradão da Bento, pois está difícil de passar ali e vai ficar pior ainda quando a cidade voltar a funcionar em março.<br /><strong>Muita calma nesta hora</strong><br />Pessoal, foram só umas modificações no trânsito. Ninguém construiu um muro dentro de Viamão. Dá para refazer tudo! Se não for nesta administração, se o próximo prefeito quiser, pode voltar tudo como era antes. Nossos filhos e netos nem vão perceber.</span><br /><div align="right"><span style="font-size:85%;">Coluna publicada em 13 de fevereiro de 2010.</span></div>Eduardo Escobarhttp://www.blogger.com/profile/05643227871615485277noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241779248814242518.post-63934767894438132862010-02-06T22:29:00.003-02:002010-02-06T22:34:26.132-02:00Plano B<div><span class="Apple-style-span" style="font-family: georgia; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> </span>Nunca escondi que não gosto do Plano Diretor, construído com a participação popular em 2006. Sabem disso os técnicos da prefeitura, os meus colegas de profissão e os vereadores. Aí quando me perguntam algo sobre o Plano, sabem que vou criticar. E se perguntam o que é preciso fazer, respondo prontamente que temos que reformar esta lei. Não há nada mais a fazer.</span></div><div><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> </span>Agora a Prefeitura acena com a possibilidade de reforma do Plano Diretor e até marcou uma série de reuniões para ouvir a comunidade (só falta avisar a população), e se vocês pensam que estou animado com a decisão, estão todos enganados.</span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> </span>Primeiro porque a reforma desta lei (a 3530/2006) tinha que ser convocada durante a Conferência Municipal da Cidade, realizada em dezembro do ano passado. Lá é que deveria ter sido deliberado o calendário das reuniões, o regimento dos encontros e como de daria a participação da comunidade.</span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> </span>Alguns conselheiros do Concivi dizem ser desnecessária esta formalidade, mas convenhamos, o foro legítimo para assuntos desta natureza deve sempre ser a conferência, pelo menos para que a representatividade seja assegurada à população.</span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> </span>Depois porque nestes três anos de existência da lei o que nós queríamos mesmo, ver implementadas, eram as leis complementares previstas na redação do Plano Diretor. Nada avançou nesta cidade pela falta destas leis complementares. E não adianta dizer que dava para se virar com o que já existia porque é uma desculpa esfarrapada. Nosso Código de Obras (que deveria ser revisado há dois anos, conforme o Plano Diretor aprovado) já perdeu sua razão de existir. O microzoneamento, tão necessário, jamais foi incluído em qualquer discussão. Então convocar a população para reformar uma lei que nem conseguiu ser aplicada em sua plenitude é, no mínimo, falta de bom senso.</span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "> </span></span>Uma saída para Viamão</span></span></b></span></span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "><b> </b></span>Achei que iam parar, mas depois das mudanças no trânsito, do Centro, o pessoal voltou à carga pedindo para que eu coloque aqui na coluna as impressões (não as minhas, as deles) sobre as reformas. No geral, o pessoal está preocupado com a falta de informações e que está difícil cruzar a cidade já que, segundo a maioria, a intenção parece ser facilitar a vida de quem quer sair de Viamão.</span></span></span></b></span></span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "> </span></span>O nó do Hospital</span></span></b></span></span></span></span></b></span></span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "><b> </b></span>Não tinha entendido o porquê da SMTT não incentivar o uso da Coracy Prates da Veiga como acesso ao Hospital, para quem vem pela Bento Gonçalves. Passei pela rua que fica bem em frente ao portão da Emergência, esta semana, e entendi o motivo. Se carros estacionarem nos dois lados da via, não dá pra passar. A rua é muito estreita. Só proibindo o estacionamento em um dos lados.</span></span></span></b></span></span></span></span></b></span></span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> </span>Também ficou perigoso o encontro da Isabel Bastos com a Bento. Quem vem da primeira entra direto e não respeita a preferência e a placa de pare, na esquina da Bento Gonçalves.</span></span></span></b></span></span></span></span></b></span></span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "> </span></span>Cadê a vaga que estava aqui?</span></span></b></span></span></span></span></b></span></span></span></span></b></span></span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; font-family:Georgia, serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "><b> </b></span>Se eu não me engano, uma das promessas do Executivo, com as mudanças, era permitir que em alguns lugares, voltasse o estacionamento oblíquo, como ocorria antigamente defronte o Nacional.</span></span></span></b></span></span></span></b></span></span></span></span></b></span></span></span></span></b></span></span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; font-family:Georgia, serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> </span>Vou esperar uma manifestação da Acivi e dos comerciantes do Centro, mas eu tenho a ligeira impressão que, ao contrário do que foi dito pela administração municipal, não aumentou o número de vagas no Centro. Parece que muitas evaporaram com as reformas do trânsito.</span></span></span></b></span></span></span></b></span></span></span></span></b></span></span></span></span></b></span></span></p></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2dBfSmQgjH_ilV6QYWZ5LrSIqrIAkh3RZFseL_GZMpul3x9QPxS2wJ_VP7QzhsRKBTIDXWDKreYzcJ5xjlbQx-2TOAn3DrI_IfTg_ZBQkXCVmulbpXoTbeKt5zDvRjK3GqmAY1RxRuLE/s1600-h/Placa2010.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 197px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2dBfSmQgjH_ilV6QYWZ5LrSIqrIAkh3RZFseL_GZMpul3x9QPxS2wJ_VP7QzhsRKBTIDXWDKreYzcJ5xjlbQx-2TOAn3DrI_IfTg_ZBQkXCVmulbpXoTbeKt5zDvRjK3GqmAY1RxRuLE/s320/Placa2010.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5435292961635046498" /></a><b><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style=" ;font-family:Georgia, serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style=" ;font-family:Georgia, serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style=" font-weight: normal; font-family:Georgia, serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Coluna publicada em 06 de fevereiro de 2010.</span></span></span></b></span></span></b></span></span></span></b></span></span></span></b></span></div></b>Eduardo Escobarhttp://www.blogger.com/profile/05643227871615485277noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241779248814242518.post-1913917284158324622010-01-29T23:00:00.002-02:002010-01-29T23:03:32.998-02:00Atenção: 2010 à frente<div align="justify"><span style="font-family:georgia;">Leitor não tem idéia de como a turma gosta de pautar esta coluna. Perguntaram-me, esta semana, se eu não iria escrever alguma coisa sobre as modificações no trânsito do Centro. Já escrevi! Há mais ou menos seis meses, quando a alterações foram anunciadas. Agora resta esperar para ver se vai funcionar, e acredito particularmente que vai melhorar, é só questão de tempo.<br />Até porque a configuração que funcionou até hoje também teve seu momento de crise e depois se resolveu. Já disse antes: não dá para fazer milagre em uma estrutura colonial como é o Centro de Viamão.<br /><strong>Para inglês ver</strong><br />Minha única crítica é quanto às placas de orientação que, com exceção daquela junto ao cruzamento da Garibaldi com a RS-118, não indicam nenhuma vila do município. Neguinho sai do Centro e só tem orientação para as outras cidades.<br /><strong>O futuro aqui e agora</strong><br />Até que o Fórum se mude para a Bento Gonçalves, daqui a uns quatro ou cinco meses, advogado que nunca veio à Viamão vai ficar dando voltas na entrada da cidade.<br /><strong>Sugestan</strong><br />Sabe o que seria legal? Aquelas placas que usam nas cidades do interior, com um monte de setinhas que apontam para todos os espaços e prédios relevantes, como museus, campos de futebol, bancos, praças, ‘praínhas’. Quase sempre se enfileiram pela rua principal e são uma mão na roda para quem é de fora. Sem contar que em um município do tamanho de Viamão ajudariam a população a conhecer os serviços e equipamentos que existem na cidade.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 197px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5432331773221653858" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_XvtG-3qXmYpsALNn347vdDSvwj8IlK28a33z1Bb_IqZ53SuYGvH0u2bEonc3c4iVEDCTRniWLY3xLo0yxrVs8pfURLlv2EuF_tyUJGaaP-cRSXKthhmOmwiORp4SnPpvPhuPAj6JTQ0/s320/Placa2010.jpg" /></span></div><p align="justify"><span style="font-family:georgia;"><strong>Paciência<br /></strong>Amigos dizem que já desistiram, faz tempo. Como bom viamonista, tento resistir, mas a cada dia tenho menos paciência com algumas figurinhas capelistas. E isso que eu sou do tipo que procuro predicados e álibis para defender as atitudes e pensamentos desta turma. Só que estão se transformando em um prato cheio para a promotoria.<br /><strong>BBB</strong><br />Outra coisa irritante é esse Big Brother Brasil. Faz tempo que não assisto e sei da movimentação da casa pelos jornais e pelas rodas de conversa. Não sei como ainda tem gente que sonha em entrar na casa. Tem que ser muito esquisito para sonhar com isso. Peraí, sendo esquisito entra.<br /></span><span style="font-family:georgia;"><strong>Piadinha cibernética<br /></strong>Um grande cientista americano acaba de concluir o mais moderno projeto de computador já realizado. Ele é capaz de fazer pesquisas inteligentes apenas com comandos verbais. O chefe do projeto, para garantir a perfeição do produto, faz uma pergunta:<br />- Onde está meu pai?<br />O computador dá a resposta imediatamente:<br />- Seu pai está pescando no Pantanal.<br />O chefe do projeto está arrasado. Depois de tantos anos de pesquisa e trabalho, a primeira resposta do computador está errada. Diz ao seu assistente:<br />- Tem um bug em algum lugar. Meu pai morreu há 10 anos. A pergunta era uma armadilha.<br />Toda a equipe reestuda o projeto, mas antes do novo teste alguém sugere:<br />- Que tal formular a pergunta de outro jeito? Talvez o computador tenha feita uma interpretação errada.<br />O chefe do projeto concorda e refaz a pergunta:<br />- Onde está o marido de minha mãe?<br />O computador responde com sua voz metálica:<br />- Ele morreu. Mas seu pai ainda está pescando no Pantanal.</span></p><p align="right"><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">Coluna publicada em 30 de janeiro de 2010.</span></p>Eduardo Escobarhttp://www.blogger.com/profile/05643227871615485277noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241779248814242518.post-20492722300732928002010-01-23T09:38:00.003-02:002010-01-23T09:45:03.462-02:00Gastronomia política<p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><strong><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"></span></span></strong></p><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Uma das questões que ia “pegar” neste início de ano, se o Haiti não tivesse tremido tanto, era a proposta do Governo Lula de controlar o conteúdo editorial dos meios de comunicação sob o pretexto de que os organismos de comunicação não têm tanto poder (e direito) de opinar sobre a maneira como se conduz o futuro político e econômico da nação. Antecipando-me (e preparando) para esta possibilidade, lembrei que durante os tristes “anos de chumbo” uma das alternativas dos editores ao poder da censura era publicar, nos espaços vetados, inofensivas receitas de culinária, mas que não passavam despercebidas pela opinião pública.</span></span></span></span></div><div style="text-align: center;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">###</span></span></span></span></div><div style="text-align: center;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>Enroladinho à Setembrina</b></span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b><i><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Ingredientes:</i></b></span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>- sete escolas de samba viamonenses;</span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>- uma rádio comunitária</span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>- políticos de ocasião (a gosto)</span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>- uma passarela do samba</span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>- público (o que você conseguir juntar)</span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>- alegorias e fantasias</span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>- um secretário de cultura (para o molho Branco)</span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b><i><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Modo de preparo:</i></b></span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Limpe e desosse as escolas de samba e reserve. Comece a cozinhar a rádio comunitária em fogo baixo, mas de vez em quando tempere para deixá-la bem apimentada. Corte os políticos em tiras bem fininhas, e coloque no fundo de uma panela de ferro. Você vai ter que colocar todos os outros ingredientes por cima para abafar os políticos durante o cozimento.</span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Em uma passarela do samba, bem apertada e desconfortável acomode o público em duas camadas, sobre o papel machê das alegorias. Junte o molho “branco” que você preparou com o secretário de Cultura e deixe descansar.</span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Ao final, jogue as escolas de samba, e leve ao forno. Sirva decorada com as fantasias para que o prato fique bem bonito.</span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b><i><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Dicas:</i></b></span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>As escolas de samba podem ser adquiridas em um kit, associadas e já amaciadas.</span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Dê preferência por políticos com ambições estaduais, são mais fáceis de cozinhar.</span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>E fique atento: rádios comunitárias são ariscas e só devem ser abatidas na hora do preparo, para não estragarem o prato.</span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Se você não gostar do sabor das escolas de samba, e preferir um sabor mais gauchesco, pode optar por tradicionalistas ao invés de carnavalescos.</span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Como sobremesa apresente aos seus convidados um delicioso arroz com leite.</span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span><i><b>Tempo de preparo:</b></i> quarenta dias</span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span><i><b>Rendimento:</b></i> dois mandatos.</span></span></span></span></div><div style="text-align: center;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">###</span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Janeiristas</b></span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Uma infinidade de amigos e colegas faz aniversário em janeiro, o que me faz pensar que este mês é o melhor para nascer (ou abril seja o melhor para fazer sexo). Só no dia nove de janeiro, dia do meu aniversário, tenho meia dúzia de amigos. Ainda vamos colocar em prática o plano de irmos todos juntos àqueles restaurantes que prometem não cobrar a conta dos aniversariantes</span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Por isso mando um abraço para todos os meus irmãos janeiristas e agradeço o carinho daqueles que lembraram do meu aniversário. Ao que não tiveram o privilégio de nascer no primeiro mês do ano, só posso lamentar.</span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Ajuda ao Haiti</b></span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Louvável a atitude dos servidores do Grupo Hospitalar Conceição que se alistaram para colaborar na reconstrução do Haiti. Um funcionário do GHC me cochichou que não irão de graça, mas com gordas gratificações. Será? E ninguém se habilita para resolver o caos do Conceição</span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span><b>Filosofia barata de hospital</b></span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Para nós, que não temos pressa de morrer, o SUS realmente funciona. Mas só depois que entrar no sistema.</span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span><b>Perguntinha que não quer calar</b></span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Se a Corsan vai furar toda a cidade, para quê então continuamos calçando e pavimentando novas ruas?</span></span></span></span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Coluna publicada em 23 de janeiro de 2010.</span></span></div>Eduardo Escobarhttp://www.blogger.com/profile/05643227871615485277noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241779248814242518.post-46156189977190073832010-01-17T10:46:00.000-02:002010-01-17T10:47:40.243-02:00Santo de casa<div> <p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; " class="MsoNormal" align="center"><span class="Apple-style-span" style="font-family: georgia; font-size: small; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Arial;font-size:130%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px;"><b> </b></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">O espaço que o Diário de Viamão reserva para o desporto talvez seja o mais lido e acompanhado do jornal e o Dickow está substituindo o Daniel (que está de férias) à altura, e não poderia ser diferente. O Carlos manja muito de futebol e de jornal, então quando as duas coisas encaixam, sai de baixo. Avisei esta semana que iria utilizar uma coluna do Carlos para escrever a minha. No fundo uso este pretexto para ampliar a discussão que começou na coluna da editoria de Esportes, terça-feira passada, quando o Carlos lembrou a potencialidade de nosso futsal, a respeito da contratação do Choco como diretor da categoria lá no Paladino, em Gravataí, e lamentou que em Viamão não exista a mesma mentalidade e assim, “prata da casa”, gente daqui, vai ajudar a fazer o nome de nossa vizinha do Vale. Tomara que tudo dê certo, nesta empreitada do Choco, lá na terra da GM.</span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><b><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">O Choco merece</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></span></b></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Torço para que tudo dê certo, de verdade, porque, acima de tudo, quem conhece a trajetória do Choco, sabe que ele merece tudo de bom, por tudo o que fez pelo futsal nacional. Por onde passou o Choco brilhou e sem dúvida nenhuma é um dos maiores vencedores da história do salonismo brasileiro.</span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><b><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">A estrutura daqui</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></span></b></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">O Dickow lamentou, também, que aqui em Viamão não tenhamos a mesma estrutura para desenvolver uma equipe de nível metropolitano e até mesmo estadual, o que faz parte dos planos do Paladino (e é para isso que eles fizeram a parceria com o Choco). E é mesmo de se lamentar.</span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Mas se pararmos para analisar, nunca tivemos a mentalidade necessária para criar esta estrutura. Somos uma cidade que cresceu sem a cultura desportiva de origem nos clubes sociais, o que é regra em outras cidades. Aqui no Centro, o Tamoio nunca conseguiu desenvolver o espírito de agremiação. Não passa de um campo de futebol numa das áreas mais nobres da Vila Setembrina e nem o seu quase vizinho de quadra, o Clube dos Casados também consegue animar qualquer sonho de uma aventura esportiva em prol de Viamão.</span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Mas nos orgulhamos em ter um clube com requintes campestres bem no coração da cidade. O Cantegril, que vive de seu passado de glórias, hoje decadente, se transformou numa cidadela que atrapalha o crescimento e só distancia ainda mais as nossas vilas. O que chegou mais perto de uma iniciativa poliesportiva é a Sogisi, na Santa Isabel, que há pouco tempo encerrou seu quadro de Bolão e sobrevive não se sabe por meio de que tipo de negociata. É só um grande ginásio que bota comida na mesa de uma meia dúzia de famílias, mas ninguém ousa abrir a “caixa-preta”.</span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><b><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Iniciativa privada</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></span></b></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Sobrariam as quadras que promovem os nossos torneios locais, mas acho que nenhum “dono de quadra” está a fim de se transformar em gestor de um time municipal. Até porque isso passa por uma reengenharia pessoal e profissional e demanda muito tempo e dinheiro, e como investimento, começar do zero é muito arriscado.</span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Por isso que o Choco fez esta parceria com o clube de Gravataí. Fora o Paladino já ser uma instituição tradicional, vale a relação com a cidade e a mobilização que pode acontecer no empresariado local para apoiar o time. Exemplo disso é o Cerâmica, que vai receber uma valiosa mão da GM, para voltar logo à primeira divisão.</span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><b><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Deixe a Prefeitura de fora</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></span></b></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Aí o Carlos lembra que seria tudo diferente se a Prefeitura apoiasse o esporte, se colocasse o </span></span><span style="COLOR: black"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">CeMuCulDouCarPinMennet à disposição para a criação de uma equipe local. Mas quem conhece o ginásio municipal sabe que não existe estrutura para isso. O Carlos sabe! Todo mundo sabe!</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="COLOR: black"><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Só para lembrar, no ginásio do Paladino existem três mil lugares fixos e mais dois mil e poucos que podem ser arranjados em questão de horas. No nosso centro de cultura se pudéssemos acomodar cento e cinqüenta pessoas já seria bom demais. Em nome da “pluralidade das manifestações culturais”, fizeram um palco maior que a quadra de esportes, que não terminaram e duvido muito que um dia terminem. Não com essa política de atenção à Cultura que reina por aqui.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="COLOR: black"><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Então não adianta conclamar a Prefeitura para ser parceira. Entrar com boa vontade, na hora de pegar para valer, para realmente se estruturar um time viamonense de futsal, para nos representar, não basta. Não mesmo!</span></span></span></span></p><p style="text-align: right;text-indent: 36pt; margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; " class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Coluna publicada em 16 de janeiro de 2009.</span></span></p></div>Eduardo Escobarhttp://www.blogger.com/profile/05643227871615485277noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241779248814242518.post-47747075669745940882010-01-09T21:12:00.001-02:002010-01-09T21:14:41.057-02:00Amizades<div><span style="color:#008000;"> <p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; " class="MsoNormal" align="center"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;">Numa das tantas releituras de final de ano, tão pobre em entretenimento televisivo, um material sobre a Segunda Guerra Mundial me municiou para mais uma das teorias que perturbam o sono por dias. Muitas não sobrevivem a uma noite de insônia, mas esta insistia com sucessivas reprises, então fiquei na obrigação de registrar e compartilhar com os amigos leitores.</span></span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;">O material falava da banalidade com que os alemães tratavam a questão do extermínio dos judeus. Fiquei particularmente impressionado com o texto de um manual de instruções de uma fábrica de fornos de cremação para os campos de concentração que ensinava, não só como operar, mas também dava dicas para a otimização de seu uso, melhorando o “custo x benefício” do equipamento. Se hoje, lembrar disso só pode nos deixar horrorizados, como deveriam se sentir os que descobriam a crueldade do holocausto judeu naquela época.</span></span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;">Mas não é essa a tese. O que não me saía do pensamento foi como uma nação inteira embarcou nesta loucura, que a mente doentia de Hitler desenhou para justificar a possível dominação do mundo pela raça ariana. E cheguei à triste conclusão de que Hitler não tinha amigos. Isso mesmo, amigos. E nem podia, era louco-de-atar!</span></span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;">E pensar que poderíamos ter poupado o mundo da maior guerra de todos os tempos se o louco ditador alemão tivesse apenas um amigo, confidente, centrado, nem precisava ter um Q.I. muito desenvolvido. Unzinho só, com coragem de enfrentar as idéias malucas do pintor frustrado e combinar a cor das meias com a cor dos sapatos.</span></span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;">- Adolf, tu tá falando de judeus!</span></span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;">- Claro, o que você pensou que fosse?</span></span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;">- Baratas!</span></span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;">- Baratas?</span></span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;">- Sei lá... Ratos, talvez...</span></span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;">- Ratos? Eu estava falando de judeus!</span></span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;">- Mas aquela história de pragas que deterioram a base da sociedade alemã. Corroendo a nossa economia, colocando em risco as nossas famílias...</span></span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;">- Então... Judeus!</span></span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;">- Não Adolf... Baratas! Só falta tu dizer que depois vamos exterminar os ciganos.</span></span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;">- Sim! Malditos ciganos!</span></span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;">- Adolf... Tu tá maluquete... Foi alguma coisa que tu fumou?</span></span></span></span></p> <p style="text-align: center;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; " class="MsoNormal" align="center"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;">###</span></span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;">Dizem que a História se encarrega de absolver alguns personagens que, em seu tempo, protagonizaram episódios lamentáveis. Isso felizmente não se aplica aos que cometeram barbáries incomensuráveis. E essa minha teoria nem de longe justifica a loucura e as atrocidades cometidas pela onda nazista que varreu a Europa durante pouco mais de 20 anos. Apenas reforço que ditadores, assim agem e se deixam levar por idéias malucas e megalomaníacas, pela simples falta de senso do ridículo e muitas vezes não são salvos de seus devaneios pela falta de alguém que os traga de volta à realidade.</span></span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;">E não escapa nenhum tipo de déspota. Desde os que comandam grandes nações, com ímpetos de conquistar o mundo, até os mais comezinhos e paroquianos. Todos eles carecem de uma mão amiga, de uma consciência externa que remova estes pensamentos mesquinhos e minimalistas que acham que podem resolver tudo extinguindo obstáculos a sua sede de poder. Sejam estes, seres humanos ou simples baratas.</span></span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span><span><span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;">Bloco na rua</span></span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><o:p></o:p></span></span></span></span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 36pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;">Escrevi anteriormente que se “eles” não respeitassem a vontade dos carnavalescos e insistissem com a idéia de repetir o Carnaval participativo na Santa Isabel, estaríamos diante de um erro difícil de ser consertado. E disse também que se a Assencarv se dobrasse a esta vontade “deles”, como já havia feito durante as tratativas, o Carnaval de Viamão entraria em declínio, desacreditado, e que levaria pelo menos dez anos para se reerguer, mesmo com injeções cavalares de recursos, pois o resultado claro e evidente era o desrespeito “deles” e da sociedade que não veria com bons olhos toda essa submissão de uma entidade que representa um grande e forte segmento cultural. Fizeram bem as escolas de samba de Viamão quando optaram por novamente desfilar em Tarumã e com certeza, toda a estrutura montada em 2009, vai estar aperfeiçoada e todos desfilarão com o respeito e o carinho que merecem! Parabéns Assencarv e tenham certeza que estarei lá, não para brincar na Passarela, mas auxiliando no que for preciso.</span></span></span></span></p><p style="text-align: right;text-indent: 36pt; margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; " class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Coluna publicada em 09 de janeiro de 2010.</span></span></span></p></span></div>Eduardo Escobarhttp://www.blogger.com/profile/05643227871615485277noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241779248814242518.post-10589236036129853992010-01-06T16:19:00.001-02:002010-01-06T16:21:02.482-02:00Tarumã é a alternativa, outra vez<p class="MsoNormal" style="text-indent:35.4pt"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial"><br />Assencarv anuncia desfile do Carnaval Competitivo no Autódromo de Tarumã, pelo segundo ano consecutivo<o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial">A Associação das Entidades Carnavalescas de Viamão – Assencarv – anunciou, na noite de segunda-feira (04/01), a provável data e local do desfile do Carnaval Competitivo das escolas de samba de Viamão. Será no dia 27 de fevereiro, no Autódromo de Tarumã. Com esta decisão, referendada por todas as escolas filiadas à associação, fica de uma vez por todas sepultada qualquer possibilidade de participação das sete escolas de samba viamonenses no Carnaval organizado pela Prefeitura Municipal. “A Prefeitura conhece nossa posição com relação ao Carnaval Participativo e temos certeza que o Carnaval viamonense só poderá crescer se for encarado como uma competição sadia entre as escolas de samba”, defende Magno Castro, presidente da Assencarv.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial">Reunidos na sede da Sol Maior, na Vila Martinica, as agremiações que compõem a Assencarv, deliberaram ainda sobre toda a programação relativa ao Carnaval de 2010, que começa já no próximo sábado, com o Festival de Sambas Enredo e que prevê ainda a escolha da Corte de 2010, por enquanto sem data definida. “Nossas entidades estão envolvidas o ano todo com os acontecimentos ligados ao samba. Realizamos inúmeros eventos, sempre com o objetivo de fazer uma grande festa em fevereiro, por isso lamentamos a posição da Prefeitura que novamente nos apresentou uma alternativa que não respeita a grandeza da comunidade carnavalesca de Viamão, nem e a nossa história”, lamenta Bráulio Silva, o popular Alemão, presidente da Barão do Upacaraí, uma das mais tradicionais escolas de samba do Oitavo Distrito.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:11.0pt;font-family: Arial">Pressão e frustração nas quadras<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial">Desde o final de novembro passado as escolas de samba e a Assencarv cobravam da municipalidade uma definição sobre o Carnaval de 2010. Na sexta feira anterior ao Natal, os presidentes reivindicaram mais uma vez junto ao Gabinete do prefeito, uma posição sobre o desfile, uma vez que o trabalho nas quadras jsegue acelerado. “A parceria deste ano com a Aecpars nos deu tranqüilidade para tocarmos nosso Carnaval e todo o trabalho com fantasias e adereços está bem encaminhado, só precisávamos da definição do prefeito Alex”, disse Marcela Goulart, presidente da Sol Maior. Mas se na sexta-feira, eles não tiveram um resposta, a reunião com o secretário de Cultura, Sérgio Freitas, na terça-feira, dia 29, acabou com qualquer esperança dos carnavalescos de apresentar um espetáculo competitivo, nas ruas do Centro de Viamão.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial">As escolas decidiram, então, que não participarão do Carnaval que a Prefeitura anunciou para o dia 20 de fevereiro, na Santa Isabel, por entenderem que nem o local, nem a forma como se dará o desfile são interessantes. “A avenida Liberdade (na Santa Isabel) já mostrou que não comporta o Carnaval que queremos apresentar e o modelo participativo também não é atraente para o futuro de nossas escolas de samba”, explica Magno. Segundo ele, desde o ano passado, quando a Assencarv definiu que não desfilaria na Liberdade e optou por organizar seu desfile no Autódromo de Tarumã, a Prefeitura tinha conhecimento das intenções dos carnavalescos de Viamão. “Até a Brigada Militar achou melhor que o Carnaval fosse no Autódromo e o público que nos prestigiou aprovou a mudança. Este ano tínhamos um indicativo de realizarmos o desfile no Centro de Viamão, que tem melhores condições de segurança e conforto, sem falar que em uma avenida mais larga, como a Marcos de Andrade (principal avenida da cidade) temos condições de evoluir melhor com nossas alegorias”, completa o presidente da Unidos de Vila Esmeralda, Paulo Henrique Vanacor.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial">Com a decisão da Assencarv de realizar o desfile novamente no Autódromo de Tarumã, o Desfile das Campeãs, evento programado inicialmente para o dia 27 de fevereiro vai ter que ser reestudado. Essa é a avaliação do ex-presidente da Assencarv, Hélio Ortiz, que com recursos da Lei Rouanet, estava preparando uma grande festa com a participação de escolas de samba de várias cidades do Estado. “Temos que repensar a noite do Carnaval no Autódromo e encontrar uma solução que seja interessante para a Assencarv e para o nosso evento. Mas algumas questões ainda terão que ser discutidas para que não reste nenhuma dúvida sobre a nossa parceria”, disse Ortiz.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial">Afastado da direção da entidade viamonense por exigência do próprio prefeito, como condição para que a Prefeitura dialogasse com as escolas de samba de Viamão, Ortiz lembra que o Desfile das Campeãs que está organizando e o Carnaval Competitivo, que pretende a Assencarv, são dois eventos completamente distintos. “A responsabilidade pelo Carnaval Competitivo de Viamão é da direção da Assencarv. Somos parceiros, mas temos que dividir responsabilidades administrativas e financeiras, que não poderão ser absorvidas apenas por uma parte”, explica.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:11.0pt;font-family: Arial">Cidade sem cultura<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial">Ex-secretário de Cultura de Viamão, Helio Ortiz lamenta a maneira como tem sido conduzida a Cultura do município nos últimos anos. “No ano passado, o prefeito Alex cruzou os braços para o Carnaval, para os tradicionalistas, não apoiou de forma direta nenhum evento cultural na cidade, além<span style="mso-spacerun:yes"> </span>de não promover a Conferência Municipal de Cultura, que acabou sendo mobilizada pela Câmara de Vereadores. Era de se esperar que este ano ele também não respeitasse a vontade dos carnavalescos, outra vez”, lamenta.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial">Já o presidente da Império da Vila Planalto, Alessandro Silva, diz estar preocupado com o que a Prefeitura vai apresentar à comunidade dia 20 de fevereiro, na Avenida Liberdade. “Ano passado alegaram não ter condições de ajudar financeiramente as escolas de samba viamonenses, mas apareceram recursos para contratar as escolas de Porto Alegre, que se apresentarem para um público espremido pelos cordões de isolamento. Agora dizem novamente que não têm dinheiro para fazer o nosso Carnaval. Espero, sinceramente, que alguém fiscalize”, finalizou.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial"><o:p> <span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold; ">Entenda o caso</span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial">>> Depois de quase 20 anos inativa a Associação das Entidades Carnavalescas de Viamão – Assencarv, ressurgiu em 2008 com a intenção de renovar a maior festa popular de Viamão, que nas décadas de 1970 e 1980, era um dos mais tradicionais carnavais da Região Metropolitana.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial"><b>>> </b><b>A entidade levou ao prefeito Alex Boscaini a proposta de realizar um Carnaval Competitivo e definiu como melhor local para a realização do evento o Autódromo de Tarumã.</b><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial">>> A Prefeitura foi contra a idéia por entender que a iniciativa tinha caráter privado (a Assencarv estipulou como ingresso, simbolicamente, um quilo de alimento não perecível que foi doado ao Banco de Alimentos, da ONG Parceiros Voluntários) e não apoiou o evento.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial"><b>>> Uma tonelada de alimentos, recolhidos durante o desfile de 2009 e através do Banco de Alimentos, foi entregue às entidades assistenciais de Viamão.</b><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial">>> Paralelamente, a Prefeitura organizou um desfile na Avenida Liberdade, na Santa Isabel, boicotada pela Assencarv, contratando escolas de samba de Porto Alegre.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial"><b>>> Na noite de 14 de março, sete escolas de samba de Viamão se apresentaram para um público de quase cinco mil pessoas e a Volta da Figueira sagrou-se campeã do Carnaval de 2009.</b><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial">>> Além das sete escolas, desfilaram ainda como convidadas a Unidos de Vila Isabel e a Império do Sol, de São Leopoldo, além do projeto social Academia do Vasquinho, da Vila Safira.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial"><b>>> Em </b><st1:metricconverter productid="2009 a" st="on"><b>2009 a</b></st1:metricconverter><b> Assencarv indicou a possibilidade de voltar a desfilar novamente nas ruas da cidade, mas sempre demonstrou preferência pela Avenida Marcos de Andrade, no Centro, por ser mais larga e para resgatar a história dos antigos carnavais de Viamão.</b><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial">>> O prefeito Alex Boscaini admitiu negociar com a entidade mas impôs, como condição o afastamento do então presidente da Assencarv, Hélio Ortiz, ex-secretário de Cultura no primeiro mandato de Boscaini.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial"><b>>> Hélio Ortiz apresentou sua renúncia à entidade e assumiu o vice-presidente, Magno Castro, que iniciou as tratativas com o Poder Executivo, imediatamente, referendado pelos presidentes das escolas de samba de Viamão.</b><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial">>> Uma parceria da Assencarv com a Aecpars (Associação das Entidades Carnavalescas de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul) garantiu 100 mil reais para que as escolas de samba realizassem o Carnaval de 2010.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial"><b>>> Paralelamente, Hélio Ortiz, organizou o Desfile das Campeãs, no Autódromo de Tarumã, programado para o dia 27 de fevereiro. O evento foi aprovado pelo Ministério da Cultura e teve autorizada a captação de recursos através da Lei Rouanet.</b><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial">>> No dia 29 de dezembro, depois de quase quarenta dias de silêncio, o secretário de Cultura apresentou aos presidentes das escolas de samba de Viamão o modelo de Carnaval Participativo, que será organizado pela Prefeitura no dia 20 de fevereiro, na Santa Isabel com início previsto para as 19 horas e término às 24 horas, impreterivelmente.<o:p></o:p></span></p>Eduardo Escobarhttp://www.blogger.com/profile/05643227871615485277noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241779248814242518.post-4108592097869205512009-12-19T22:01:00.001-02:002009-12-19T22:03:05.437-02:00Arrastando a mobíliaRumores nos corredores do poder dão conta de uma nova reforma administrativa no Executivo Municipal. Dizem que a bola da vez é a Agricultura que vai perder seu status de secretaria e vai virar outro departamento na toda poderosa pasta de Gestão e Relações Institucionais. Seria uma correção já que atualmente a Secretaria de Agricultura trabalha de forma paralela com as Obras, atuando na zona rural, já que muitos dos projetos voltados para o setor estão paralisados.<br />Nem vou entrar no mérito se é necessária ou justa esta alteração que ainda está no terreno das suposições, mas a gente aprendeu que em se tratando de administração viamonense, tudo pode acontecer, mas desde já coloco minhas considerações sobre o tema.<br />Só cabe a observação de que seria mais prudente utilizar o mesmo esquema que outros municípios pelo Brasil utilizam (em Viamão é tudo diferente, já percebeu?), unificando todos os setores produtivos na mesma pasta. Ou seja, voltaríamos à velha secretaria de Indústria, Comércio e Agricultura e colocaríamos o departamento de Planejamento dentro da Secretaria de Gestão. Aí a coisa andaria direito, como reza a cartilha.<br />Mas isso tudo só vale se a idéia do prefeito de acabar com a autonomia de Agricultura persistir. Eu particularmente considero um retrocesso, assim como foi a extinção da Coordenadoria da Mulher, mas se mais uma vez tivermos que reformar a administração municipal, pelo menos que seja feito de maneira correta.<br />De qualquer maneira, fica aqui a minha humilde contribuição.<br /><strong>Que seja no Centro então!</strong><br />Começou uma nova polêmica sobre o Carnaval. Agora estão brigando para definir onde será o desfile do ano que vem. Eu como isabelense, gostaria que continuasse aqui na Liberdade, mas não existem mais condições técnicas para realizar um belo desfile nesta avenida. Ainda acho que o Centro também não é o lugar ideal, mas que diabos, já que ninguém quer ir desfilar no Autódromo, fazer o quê?<br />A passarela no Centro de Viamão parece ser a opção preferida dos carnavalescos e acho que para este ano serve. Mas temos urgentemente decidir de uma vez por todas se vamos ou não investir em um local definitivo para o Carnaval, que não atrapalhe a vida da cidade, assim como fizeram outras cidades e para não comparar com Porto Alegre, cito Canoas.<br />Se nosso Carnaval tem pretensões de ser grande e profissionalizar-se com o tempo, temos que pensar logo numa alternativa.<br />Quem sabe na avenida ao lado do Hipermercado Maxxi, ali na frente da PUC? É nova, larga e não atrapalha ninguém.<br /><strong>Barões do Carnaval</strong><br />Não adianta. Parece que Carnaval não consegue viver longe de um barão cheio da grana. Antigamente eram os bicheiros, agora são os políticos que aproveitam para fazer uma festinha.<br />Com o Carnaval de 2010 eu não me preocupo mais, de “qualquer jeito” já está bem encaminhado. Eu fico preocupado é com o de 2011.<br /><strong>Boa-noite-cinderela</strong><br />Parece que o pessoal está acordando do “boa-noite-cinderela” que tomaram em 22 de novembro.<br /><strong>Que venha 2010!</strong><br />Não dá para a gente se queixar de 2009, não mesmo. Nossos times gaúchos tentaram novamente acabar com hegemonia paulista, mas no final entregaram a taça aos cariocas. Na política vivemos um ano de entressafra, esperemos mais emoções em 2010.<br />A todos os amigos e leitores deixo aqui um abraço e a torcida de que sobre sucesso e saúde para que o próximo ano seja repleto de realizações. À equipe do DV, que sempre aturou este colunista, prometo continuar o mesmo, porque só sei ser assim. É o meu jeitinho...<br />Feliz Natal e nos vemos novamente no ano que vem.<br /><div align="right"><span style="font-size:85%;">Coluna publicada em 19 de dezembro de 2009.</span></div>Eduardo Escobarhttp://www.blogger.com/profile/05643227871615485277noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241779248814242518.post-7823980909797237372009-12-12T21:43:00.000-02:002009-12-12T21:45:25.244-02:00Conferência da cidadeDurante o dia de hoje algumas entidades locais, juntamente com os organismos oficiais vai discutir as propostas da 4ª Conferência Nacional das Cidades, que deve acontecer no primeiro semestre de 2010. Até o dia 15 de dezembro as etapas municipais devem ocorrer, ou seja, Viamão vai realizar a sua (novamente) ‘em cima do laço’, já que desde setembro este evento poderia acontecer, com tempo de sobra para mobilizar a comunidade e seus representantes. A culpa deve ter sido a quantidade enorme de chuvas que derramaram sobre a cidade, mas deixa prá lá.<br />A discussão será em cima de quatro temas propostos pelo Ministério das Cidades, mas creio que sobrará um espaço para que a conferência possa debater sobre o nosso Plano Diretor. Temos que fazer um balanço desta lei que já tem três anos e não foi ainda implementada na totalidade. Faltam várias leis complementares que nem sequer foram discutidas e eu ando preocupado com os ‘avanços’ que o Concivi tem proposto e que estão deformando a intenção do Plano, uma legislação mais moderna e aplicável. Pretendo dizer isso lá, aos outros participantes, juntamente com meus colegas arquitetos e engenheiros da Saev. Não que este seja o entendimento de toda a classe, mas temos que aprofundar a discussão sobre o futuro de nossa cidade. Temos amparo legal para isso. Já podemos reformar e ajustar nossas leis de controle e desenvolvimento urbano. Mas alguém tem que convocar a comunidade para este debate, senão vamos continuaremos nos cobrindo com uma colcha de retalhos.<br /><br /><strong>Estica e puxa</strong><br />Os dois empreendimentos não tem, legalmente, nada a ver com Viamão. Estão localizados na vizinha Alvorada, mas fazem frente para a estrada Caminho do Meio. Só que as construtoras, para não melindrar futuros compradores estão esticando a avenida Protásio Alves. Primeiro inventaram o número 13.000 e agora já chegaram ao 15.000. Se não pararem com isso daqui a pouco vão fazer a Protásio alcançar a RS-040.<br /><br /><strong>Citadino</strong><br />Não posso deixar de parabenizar a turma do Pork’s que levantou o caneco e sagrou-se campeão do primeiro Municipal de Futsal. Também vai um abraço para o pessoal da Secretaria de Cultura que fez o possível e o impossível para que o campeonato saísse. Tomara que não fique só nesta edição.<br /><br /><strong>Senti falta</strong><br />Acho que o torneio merecia mais atenção da Comunicação da Prefeitura. Posso estar enganado, mas não vi nada sobre o municipal, sendo divulgado de forma oficial, tanto na imprensa local quanto da Capital, que sempre divulga os torneios da Grande Porto Alegre, é só mandar as noticias.<br />Única distinção tem que ser feita ao Daniel Jaeger, da editoria de esportes do DV, e aos comunicadores Miguel Coimbra e Toninho Mello, da Alternativa FM. Os três, mesmo com as dificuldades que iam surgindo, tocaram seus trabalhos e abrilhantaram a competição, informando os viamonenses.<br /><br /><strong>Bem na foto<br /></strong>Teve uns carinhas que só foram prestigiar a final para sair na foto e tirar uma casquinha da competição. Feio isso, mas é da política viamonense, nós sabemos.<br /><br /><strong>Eles não dão bola</strong><br />Será que os fiscais do Desenvolvimento atuam nos comerciantes dentro do Condomínio Cantegril, da mesma maneira que eles agem no resto do município, ou lá eles não dão bola?<br /><strong></strong><br /><strong>Chapéu-de-cobra</strong><br />Pessoal, eles estão de volta. O prefeito prometeu bani-los, quando assumiu em 2005, mas eu acho que alguma coisa saiu do controle.<br /><br /><strong>Dois motivos para comemorar</strong><br />O primeiro é a volta da Viamão FM, que por enquanto só está acessível pela web (<a href="http://www.radioviamao.com/">www.radioviamao.com</a>). do querido Alessandro Corrêa. O segundo é que, desde sábado passado, voltou ao dial a Santa Isabel FM - 91.7, do competente Celso Broda e sua equipe. Estou torcendo pelas duas grandes rádios que fizeram a história da rádio comunitária de nossa cidade.<br /><div align="right"><span style="font-size:85%;">Coluna publicada em 12 de dezembro de 2009.</span></div>Eduardo Escobarhttp://www.blogger.com/profile/05643227871615485277noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6241779248814242518.post-52570345523665741812009-12-05T11:59:00.001-02:002009-12-05T12:00:29.684-02:00Aqui não!Desde que comecei neste espaço, há pouco mais de dois anos, volta e meia vem alguém denunciar ou reclamar do meu posicionamento diante de alguns temas. Estes me criticam e dizem que me manifesto de forma parcial puxando para este ou aquele lado. Não me importo. Digo e repito: sou parcial sim! Defendo aqui minhas convicções, meus pensamentos e não tenho a intenção de agradar ninguém.<br />Éticamente, só devo respeitar a editoria do Diário de Viamão e não é a toa que junto, nesta página 4, está aí, divisando com os colunistas o expediente do jornal e a sua missão. Acredito que foi programada ali exatamente para os colunistas não esquecerem de seus limites, mas também para lembrar que a liberdade de expressão, daqueles que se revezam neste espaço, está garantida. Graças ao bom Deus.<br />Agora estão dizendo que este colunista está a serviço de terceiros, usando de seus parcos dons gramaticais e verbais para registrar recados subliminares a mando de uns e outros. Ora, faça-me o favor! Que mentes pequenas. Estes que me acusam se dobram ao poder e salivam a menor demonstração de premiação por serviços sujos e tendenciosos, não tem capacidade nem moral para me acusar! Deveria ignorar estas insinuações, mas calar, neste momento parece não ser correto.<br />Aqueles que têm alguma dúvida sobre o meu comportamento, sobre a minha postura nesta coluna, por favor, venham pessoalmente conversar com este colunista, resolvam estas questões diretamente comigo, não há problema algum. Mas parem de achar que eu estou aqui, escrevendo e obedecendo interesses de outros.<br />Só não me cobrem postura democrática neste espaço. Se não acredito em algo que não existe no Brasil, não vai ser aqui, em um espaço de uma página por duas colunas que vocês vão encontrar democracia.<br /><strong>Dois motivos para comemorar</strong><br />O primeiro é a volta da Viamão FM, que por enquanto só está acessível pela web (<a href="http://www.radioviamão.com/">www.radioviamão.com</a>) do meu querido amigo Alessandro Corrêa. O segundo é que a partir deste sábado volta ao dial a 91.7 – Santa Isabel FM, do competente Celso Broda e sua equipe. Estou torcendo pelas duas grandes rádios que fizeram a história da rádio comunitária de nossa cidade.<br /><strong>Quem souber me explica...<br /></strong>Se o Loteamento São Cristovão é irregular, com ameaça de desocupação judicial de seus moradores e a prefeitura sabia disso, porque é que o prefeito anunciou a pavimentação da Rua N, assumindo sozinho o custo da obra, de quase 300 mil reais, se em todo o resto do município a ordem é só pavimentar se o morador botar a mão no bolso?<br /><strong>Dirigente da rodada</strong><br />Quando se afunilam as vagas para as semifinais no citadino, aumentam os candidatos à dirigente da rodada. Mais uma vez escolho o Carlão, do Penharol/Rasquinha, que destituiu o seu treinador, assumiu o banco e deu um nó tático no mais qualificado plantel, o Flamenguinho, do querido Tio Nairo. Parabéns ao Carlão, então.<br /><strong>Água da bica</strong><br />Apesar da excelente iniciativa da Cultura em promover um torneio municipal de futsal, algumas coisas deixam a desejar, lá no CeMuCulDouCarPinMennet. Está faltando uma venda honesta de bebidas e algum outro tipo de lanche. Pipoca salgada e água da bica não dá mais! Fora isso, tem treinador ameaçando botar a boca no trombone sobre as condições dos vestiários. Mas sei que só vão falar se o time for despachado. Se continuar na competição, aí tudo é uma maravilha!<br /><strong>Menino do Rio</strong><br />Apesar da derrota do Flamenguinho, continuo Flamengo. Eu que praticamente nasci e me criei ali na Gávea, não é merrrmo, Ruben Penz?<br /><div align="right"><span style="font-size:85%;">Coluna publicada em 05 de dezembro de 2009.</span></div>Eduardo Escobarhttp://www.blogger.com/profile/05643227871615485277noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241779248814242518.post-38905728114557560742009-11-29T23:37:00.002-02:002009-11-29T23:40:00.720-02:00Colocando o blog em diaPeço desculpas aos meus leitores pelo atraso nas postagens, mas ando numa correria que não dá tempo pra mais nada. Prometo não deixar isso acontecer novamente.Eduardo Escobarhttp://www.blogger.com/profile/05643227871615485277noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6241779248814242518.post-24109192035356825722009-11-29T23:20:00.002-02:002009-11-29T23:35:40.402-02:00Balanço geral<p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoNormal" align="center"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Interessante esta eleição interna do Partido dos Trabalhadores, que ocorreu no domingo passado. Como diz um amigo, entre mortos e feridos todos se salvaram. Ao contrário do Hélio Ortiz, não me atrevi a nenhuma aposta sobre o resultado, mas acho que foi bastante positivo todo o processo. O mais interessante é que venceu a antiproposta, o antiprojeto para o PT. Sim, porque a proposta dos dois candidatos derrotados era de acabar com a situação em que se encontra a sigla em Viamão, com o diretório fechado e sem discussão interna dos rumos do partido e do governo. Aí o carinha saiu de casa, enfrentou fila e pagou a anuidade para dar o seu recado: deixa o partido fechado! Não tem outra leitura.</span></span></p><br /><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoNormal" align="center"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><strong>Só faltou berimbau</strong><br />Muito apropriada a cor das camisetas que identificavam o grupo de apoiadores do candidato vencedor. Todos de branco. Quem olhasse de longe até poderia pensar que se tratava de uma roda de capoeira. Só faltou o berimbau, porque rasteira teve aos montes.</span></span></p><br /><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoNormal" align="center"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><strong>Quinta coluna</strong><br />Alguns analisaram a vitória de Zilmar como a demonstração de que a militância estava casadinha com as intenções do prefeito Alex. Mas não é bem assim. Vamos então aos números:<br />A organização e as correntes esperavam que o número de votantes, neste pleito, chegasse perto de 1200, quem sabe 1250. Apareceram, então, para votar quase 400 petistas a mais e o número final de presentes foi de 1606. Temos que dar crédito à força da turma que apoiava Boscaini, pois o cálculo na outra ponta estava fechado. Não tinha mais de onde tirar eleitores, dizia a companheirada do Geraldo.<br />Só que a diferença entre os dois primeiros colocados foi de menos de 250 votos. Então cerca de 150 votantes que estavam na planilha de Alex e Zilmar, que foram resultado do “esforço concentrado” da chapa vencedora, acabaram votando em Geraldo Oliveira. O Hélio Ortiz garante que não, mas eu acho que a trairagem correu solta.</span></span></p><p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 288px; DISPLAY: block; HEIGHT: 334px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5409704035436560562" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtwTgHIl1xYZFrhSM9BGv6aP-Is8wRHDjqLY4RLozjyVFqTVO4hoW55Repy2-NedUnR8r9V6c7XeokKs7eO076lpu8GUuB0IL6XW6mB3BC-_qxj_1bnoCyg3q5IhpZeFqIvBvDzXZ8FQk/s400/P%C3%B3dioPT.jpg" /><strong>Colcha de retalhos<br /></strong>Dizem que as reuniões dos vereadores da segunda divisão, lá no Concivi, andam muito boas. Só fico bastante preocupado é com a colcha de retalhos que estão costurando em nome dos casos omissos e não contemplados no Plano Diretor. Para quem não sabe, o Plano Diretor em vigência ficou devendo toda a parte que determina o controle urbano. Gastaram muito tempo discutindo políticas públicas e deu no que deu. Agora tem que deliberar sobre tudo.<br />Desse jeito seria mais produtivo e, principalmente, honesto com a cidade, se começássemos a discutir um novo Plano. Já temos amparo legal para isso, falta só vontade política e vergonha na cara.</p><p><strong>Tarumã e Stock Car</strong><br />Acho que a decisão da categoria de dispensar Tarumã do calendário, alegando falta de estrutura, é questão extramuros, mas ainda assim municipal.</p><p align="right"><span style="font-size:85%;">Coluna publicada em 28 de novembro de 2009.</span><br /></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoNormal" align="center"></p>Eduardo Escobarhttp://www.blogger.com/profile/05643227871615485277noreply@blogger.com0