Parceria 1
Lá fiquei sabendo que a prefeitura local celebrou uma parceria com a concessionária da RS474, que liga a Freeway à região dos Aparados da Serra - passando por Rolante, para que esta empresa assumisse a conservação e o embelezamento da RS030, neste trecho que passa por dentro de Santo Antônio.
Parceria 2
Agora, esta semana, a Governadora Yeda Crusius esteve em Osório para inaugurar um atalho de praticamente três quilômetros que vai facilitar o acesso à BR101 para quem vem das praias. Palavras da própria governadora, o Estado pediu e a concessionária atendeu bancando sozinha esta obra que beira os três milhões de reais.
E Viamão?
Trago estes dois exemplos para lembrar de dois problemas crônicos de nossas vias: o entroncamento da RS118 com a Avenida José Garibaldi e o trecho da RS040 entre a entrada de Viamão e a própria 118. É inadmissível que ninguém tenha uma solução para estes dois problemas. Aquele quilômetro da Tapir Rocha ficou de fora da concessão do pedágio e ninguém se atreveu a gritar, a espernear. Não tem sinalização, placas de segurança e ainda por cima colocaram uma sinaleira traiçoeira e sem serventia. Será que se a governadora pedir a nossa Univias não assumiria aquele trechinho?
Na Garibaldi
Talvez você não tenha notado, mas ali do lado da Garibaldi, onde ele encontra a RS118, existe um pedacinho de rua que serve de limite a uma praça. Com boa vontade e um pouco de planejamento poderíamos pavimentar aquela via, e utilizá-la com um binário, servindo para quem quisesse entrar para Viamão, e alongando o trevo da RS118. Este alongamento diminuiria consideravelmente o risco de quem precisa atravessar aquela rodovia. E custaria bem menos que os três milhões, que a Univias investiu em Osório. É a solução mais rápida enquanto esperamos a duplicação da RS118, que chegará aqui sabe-se lá quando.
Pedágio pode ser o entrave
Isso tudo poderia ter um final feliz, mas acho que a decisão da Justiça, de nos conceder a isenção na praça de pedágio, pode ter colocado abaixo qualquer possibilidade de parcerias para nossa cidade. A não ser que a governadora e o poder estadual peçam em nosso nome. Aí pode ser diferente.
Vai entender...
Difícil entender esta nossa Justiça Eleitoral. Fazem comerciais de tevê caríssimos (vai por mim, televisão é cara pra chuchu), dizendo para o eleitor tomar cuidado nas eleições, para não votar em candidatos de má índole e corruptos.
Mas não é este o papel da Justiça Eleitoral? Proteger-nos do político mau caráter? Porque homologam então a candidatura de quem está devendo para a sociedade? Trabalham de dois em dois anos e vem com este papinho? Acho que estão preocupados mais é com o prêmio Profissionais do Ano.
Coluna publicada em 30 de agosto de 2008.
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