Vai ser difícil reconhecerem, mas já considero esta Olimpíada como uma das piores da história para o Brasil. Foi um vexame! Que fica ainda pior se lembrarmos das inúmeras promessas de bons resultados depois do Pan, no Rio de Janeiro. Esqueceram que muitos dos atletas de ponta do continente americano não compareceram aos jogos do Rio, no ano passado, porque estavam mais interessados nos campeonatos mundiais de suas modalidades. Assim ficou fácil pra comissão organizadora e o sempre ufanista Galvão Bueno passarem a idéia de que o Brasil (il-il-il) arrebentaria no continente amarelo.
Ninguém gosta
Falando em Galvão Bueno, um fato interessante é que todo mundo que eu conheço detesta os comentários do narrador. Mas todo mundo continua assistindo a transmissão exatamente pela Globo. Efeito Mendelski?
Nação Phelps
Em se tratando de investimento ao esporte, acho que está na hora de investirmos pesado em um único atleta. Ou um super-atleta, como queiram. Phelps, o maior esportista desta edição olímpica, com certeza, que arrebatou oito medalhas de ouro. Se Phelps fosse uma nação estaria em nono lugar no quadro de medalhas. Brincadeiras à parte, o Brasil amarga a trigésima segunda posição nesta sexta-feira, enquanto escrevo esta coluna.
Nova Geração
O pior é que para nós brasileiros o quadro a ser pintado para os próximos quatro anos é ainda mais sombrio. Não temos renovado nosso grupo de talentosos atletas e não criamos ainda no Brasil um centro de excelência para a pesquisa esportiva. É bom lembrar que muitos medalhistas brasileiros, só chegaram ao nível de competição olímpica porque se preparavam nos centros esportivos internacionais, o caso de Joaquim Cruz, Robson Caetano, Ricardo Prado, entre outros. Essa foi a última Olimpíada de muitos de nossos atletas que até já passaram da idade ideal para competição de alta performance – vide o caso das ginastas.
Esportes tradicionais x invenções
Podem até tentar, mas não vão me convencer que Vôlei de “Areia” é esporte. É um penduricalho que inventaram para dar sobrevida a atletas que tem uma curva de aproveitamento muito curta nos clubes e que ganham rios de dinheiro em torneios e circuitos internacionais. Ou por acaso você conhece alguma quadra de vôlei de areia em Viamão? Não tem! Nem as de futebol de areia são usadas. É o esporte mais mercenário da atualidade com direito a milionárias transmissões televisivas. Acho que só perde para outra invenção estúpida, a Fórmula Truck. Enquanto isso esportes mais tradicionais continuam minguando sem ajuda oficial ou patrocínio.
Futebol de fora
Essa pode ter sido a última oportunidade de nosso futebol conquistar uma medalha de ouro. Explico: a Associação Internacional de Federações de Futebol – FIFA - está analisando a hipótese de acabar com o torneio olímpico para não tirar o brilho de seu maior produto, a Copa do Mundo. Copa esta que foi idealizada por Jules Rimet exatamente para homenagear o bicampeão olímpico de futebol, o Uruguai, em 1930.
Brasileirinho
Se serve de consolo, pelo menos ninguém mais vai escutar aquela horrorosa versão de Brasileirinho nas competições de ginástica.
Mudando de assunto: Debate na TVCom
Não esqueçam que neste Domingo tem o debate dos candidatos a prefeito na TVCom. O horário é deveras ingrato, mas fazer o quê: 23 horas. Vamos torcer para que o modelo de discussão reflita no ânimo de nossos prefeituráveis.
Ninguém gosta
Falando em Galvão Bueno, um fato interessante é que todo mundo que eu conheço detesta os comentários do narrador. Mas todo mundo continua assistindo a transmissão exatamente pela Globo. Efeito Mendelski?
Nação Phelps
Em se tratando de investimento ao esporte, acho que está na hora de investirmos pesado em um único atleta. Ou um super-atleta, como queiram. Phelps, o maior esportista desta edição olímpica, com certeza, que arrebatou oito medalhas de ouro. Se Phelps fosse uma nação estaria em nono lugar no quadro de medalhas. Brincadeiras à parte, o Brasil amarga a trigésima segunda posição nesta sexta-feira, enquanto escrevo esta coluna.
Nova Geração
O pior é que para nós brasileiros o quadro a ser pintado para os próximos quatro anos é ainda mais sombrio. Não temos renovado nosso grupo de talentosos atletas e não criamos ainda no Brasil um centro de excelência para a pesquisa esportiva. É bom lembrar que muitos medalhistas brasileiros, só chegaram ao nível de competição olímpica porque se preparavam nos centros esportivos internacionais, o caso de Joaquim Cruz, Robson Caetano, Ricardo Prado, entre outros. Essa foi a última Olimpíada de muitos de nossos atletas que até já passaram da idade ideal para competição de alta performance – vide o caso das ginastas.
Esportes tradicionais x invenções
Podem até tentar, mas não vão me convencer que Vôlei de “Areia” é esporte. É um penduricalho que inventaram para dar sobrevida a atletas que tem uma curva de aproveitamento muito curta nos clubes e que ganham rios de dinheiro em torneios e circuitos internacionais. Ou por acaso você conhece alguma quadra de vôlei de areia em Viamão? Não tem! Nem as de futebol de areia são usadas. É o esporte mais mercenário da atualidade com direito a milionárias transmissões televisivas. Acho que só perde para outra invenção estúpida, a Fórmula Truck. Enquanto isso esportes mais tradicionais continuam minguando sem ajuda oficial ou patrocínio.
Futebol de fora
Essa pode ter sido a última oportunidade de nosso futebol conquistar uma medalha de ouro. Explico: a Associação Internacional de Federações de Futebol – FIFA - está analisando a hipótese de acabar com o torneio olímpico para não tirar o brilho de seu maior produto, a Copa do Mundo. Copa esta que foi idealizada por Jules Rimet exatamente para homenagear o bicampeão olímpico de futebol, o Uruguai, em 1930.
Brasileirinho
Se serve de consolo, pelo menos ninguém mais vai escutar aquela horrorosa versão de Brasileirinho nas competições de ginástica.
Mudando de assunto: Debate na TVCom
Não esqueçam que neste Domingo tem o debate dos candidatos a prefeito na TVCom. O horário é deveras ingrato, mas fazer o quê: 23 horas. Vamos torcer para que o modelo de discussão reflita no ânimo de nossos prefeituráveis.
Coluna publicada em 23 de agosto de 2008.
2 comentários:
Olá, muito boa a matéria e o blog.
visite o meu, também sou da terrinha :P
http://www.titulosupimpa.blogspot.com/
parabens a ti e ao lilja
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