sábado, 13 de fevereiro de 2010

Engarrafamento de idéias

Enfim as entidades que representam os comerciantes se manifestaram a respeito das mudanças do trânsito e não é de estranhar as considerações feitas pelos presidentes da Acivi e Sindilojas. Na minha visão, a principal queixa das entidades foi quanto aos estacionamentos. Ou a falta deles.
Correta a manifestação do André Pacheco, lembrando que o certo seria privilegiar o caminhante, melhorando as calçadas das ruas centrais. Ele usou Porto Alegre como exemplo, onde o trânsito é reduzido, em prol do pedestre. Só não podemos esquecer que Viamão não tem uma densificação tão expressiva como a Capital.
E isso é decorrência não só do planejamento urbano. O mercado, como um todo, tem grande influência nesta condição e o que vemos aqui em Viamão é uma baixa ocupação territorial, o que não justificaria esta ansiedade do Governo Municipal de ampliar o nosso centro comercial. Prova disso são as verdadeiras “chácaras” que existem em plena Vila Setembrina. Sem contar com o grande latifúndio que é o terreno da empresa de ônibus.
Uma informação que o André Pacheco, que representa também o setor imobiliário, poderia nos passar é a velocidade de relocação dos imóveis aqui em Viamão. Isso porque a gente vê um monte de lojas que fecham suas portas e seus espaços não abrem mais, vide a antiga loja da Colombo. Esta velocidade é um dos fatores, entre outros, que justifica a expansão e a criação de novos pontos comerciais.
Maurício Della Cesare
Considero um desrespeito ao contribuinte e uma imoralidade no uso de veículos públicos. Me contaram que numa estranha “cortesia” da empresa que vende os carros para a Prefeitura de Viamão, a frota já vem da loja equipada com película escura nos vidros. E não é uma película qualquer. É a mais escura e fora da norma possível.
Eu sou contra este tipo de filme nos vidros de qualquer automóvel e considero o uso de películas em carros oficiais um desrespeito com o povo. Nem no carro oficial do prefeito, deveria ter proteção nos vidros. Afinal, quem está a serviço do povo não pode se esconder atrás de vidros escuros. É uma imoralidade!
Os carros mais antigos da frota, também estão sendo escurecidos É só circular pelas ruas do município para ver os carros da Prefeitura com seus vidros escuros.
Acho que a “transparência” (gostei do trocadilho, Maurício) das administrações públicas passa também pela visibilidade dos seus servidores quando em serviço. Com este filme não sabemos quem está dentro dos carros ou o que está realmente fazendo. E se a razão é o conforto térmico dos tripulantes do automóvel já existem filmes transparentes, que não deixam os vidros escuros e não deixam os raios ultravioletas e os infravermelhos entrarem nos carros.
Sarita Truillo
Senhor Eduardo, o senhor não se cansa de só criticar o que a prefeitura faz? Será que não existe nada que possa ser elogiado? O senhor é muito cruel quando não reconhece os avanços que temos alcançado nesta administração. Eu sinceramente fico chocada com a sua má vontade e volta e meia me pergunto a serviço de quem o senhor estaria.
Pessoas como o senhor, nem deveriam ter espaço para escrever estas barbaridades. Parece que está sempre de mal com a vida e não enxerga as coisas boas que estão acontecendo em nossa cidade, fruto da dedicação de nosso prefeito.
Estou pensando seriamente em abandonar a leitura de sua coluna, que é um espaço que você (Ué! Antes era senhor) usa para perseguir as idéias e realizações petistas.
Marcos Ubirajara
Escobar, depois de conferir as mudanças do trânsito do Centro, fiquei preocupado com as intenções de mexerem aqui na Santa Isabel também. Sinceramente o povo agradece, mas preferimos deixar como está.
Aproveito para perguntar se não vão proibir o estacionamento ali em frente ao Paradão da Bento, pois está difícil de passar ali e vai ficar pior ainda quando a cidade voltar a funcionar em março.
Muita calma nesta hora
Pessoal, foram só umas modificações no trânsito. Ninguém construiu um muro dentro de Viamão. Dá para refazer tudo! Se não for nesta administração, se o próximo prefeito quiser, pode voltar tudo como era antes. Nossos filhos e netos nem vão perceber.

Coluna publicada em 13 de fevereiro de 2010.

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