domingo, 21 de dezembro de 2008

A crise deles

Essa crise econômica mundial está fazendo mais estragos pelo alarmismo generalizado dos pessimistas de plantão do que pela sua real envergadura. O mais engraçado é que o “crack” globalizante vem exatamente do país que se julgava inoxidável e potência mundial. Ou alguém já viu o mundo se escabelando com a quebra na Bolsa da Nicarágua, se é que existe algo assim por lá? Essa semana a Rita Bringhenti mandou um email que serve de incentivo não só para a crise mundial, mas que faz refletir sobre as nossas vidas também: supere as crises com muito trabalho, e se a crise for implacável, trabalhe implacavelmente. Em suma era essa a mensagem e faz todo o sentido agora.
Fama brasileira
Nestas horas temos até que dar graças a Deus pela fama que o país conquistou na economia mundial por ser ainda um mercado de risco. Imagine se os investimentos estrangeiros fossem mais pesados. A fuga de capitais seria bem maior, neste momento, para salvar as matrizes dos conglomerados internacionais. E a bolha imobiliária americana? Se fosse no Brasil, alguém emprestaria dinheiro barato para quem não tem notória capacidade de honrar seus compromissos?
Claro que não! E ainda por cima, não temos a cultura americana de “o banco toma”. Lá o inadimplente entrega na hora que o banco executa. Aqui, a justiça é tão morosa que torna inviável a retomada do bem. O inadimplente acaba favorecido e é isso que torna o nosso setor de crédito tão arriscado. Resultado, dinheiro barato não existe por aqui. Bem ou mal, a nossa fama de enrolados e desorganizados nos salva da crise mundial. Pelo menos por enquanto.
Outros carnavais
Já falei várias vezes deste tema e hoje estou com dois corações. Levar o carnaval para o Autódromo pode ser meio estranho para a nossa festa popular, mas talvez seja a única saída para tratarmos o carnaval como ele realmente merece, ou seja, um grande espetáculo. Hoje seria até temerário abortarmos esta alternativa, pois como já escrevi anteriormente, temos que nos apropriar daquele espaço. É inaceitável que um equipamento daquele porte não seja mais utilizado pela nossa população.
Piadas pelo ralo
Foi uma semana infrutífera para mim. Primeiro uma quantidade enorme de piadas foi por água abaixo quando o Nilmar fez aquele gol que empatou a partida com o Estudiantes e deu o título sul-americano ao Colorado. Depois o Goiás não honrou a sua tradição de time de primeira divisão e deixou o São Paulo passear por Brasília. O estádio era o Bezerrão, mas quem mamou deitado foi o São Paulo. Ô semaninha improdutiva essa, para nós gremistas.
Agradecimento
Agradeço as palavras de incentivo da amiga Ana Fagundes, fiel leitora desta coluna. Só não precisava escrever em letras vermelhas. Assim não, Ana!
Último lembrete
Lembrando também aos amigos colorados que todas as piadas possíveis de serem enviadas por email já foram entregues e conhecidas por este colunista, sendo desnecessário o reenvio ao mesmo. Não encham o meu endereço eletrônico de lixo! Por favor!
Coluna publicada em 13 de dezembro de 2008.

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