sexta-feira, 29 de maio de 2009

O poder da imagem

É impressionante o poder da imagem. O que recebi de mensagens dos amigos e leitores elogiando a coluna da semana passada bateu todos os recordes deste humilde colunista. Aí tenho que concordar com aquele vereador que queria pouco texto e muita foto no seu material, durante a campanha eleitoral.
- O povo gosta é de ver figurinha! - bradava ele. Estava coberto de razão.

O Mauricio Della Cesare mandou email provocando: quem teve a idéia primeiro? Eu ou o chargista de em jornal de circulação estadual, pois colocamos os mesmos versos para ilustrar duas situações parecidas em nossa realidade política.
Maurício: como a minha coluna sai no sábado e o jornal dele supostamente teria que circular no domingo, decreto minha a originalidade do tema. Brincadeiras à parte, isto só demonstra que o bom humor anda em sintonia pelo mundo, ao contrário de nossos políticos.
Cultura-gate
Ainda vai rolar muita água por baixo desta ponte. A exoneração do Enisio Matte pode ser só a ponta do iceberg. O pior é que criou uma situação um pouco constrangedora para o Executivo, já que o Enísio adiantou o “acrilic on canvas” que por enquanto estava só rascunhado, mas seria pintado a partir do segundo semestre, com a nova formação do time da Secretaria de Cultura.
Tiro no pé
Eu não entendi e talvez o leitor possa me explicar. A proposta do Enísio era organizar um campeonato municipal com quase quatro meses de duração. Já o secretário Freitas queria um “torneião” de um mês só.
Em sã consciência, que dirigente político trocaria uma visibilidade de quatro meses na mídia por só um mês de publicidade política? Talvez Freitas também já soubesse que não chegaria ao final do campeonato à frente da pasta da Cultura.
E se... Não sei mais nada! Socorra-me, Daniel Jaeger! Socorra-me!
Gato escaldado...
Rapidinho o Freitas já anunciou uma reunião com os responsáveis pelos campeonatos das quadras particulares de Viamão.
Só o Sérgio sabe o que sofreu na mão da Assencarv e não quer repetir o “carnavaleco” da Santa Isabel num torneio sem as principais estrelas de cada campeonato.
Vai que esse pessoal das quadras resolve fundar uma associação também...
Tá lá na web
Está lá no site do maior mala do jornalismo esportivo brasileiro, o Milton Neves (www.miltonneves.com.br) a trajetória do ex-lateral e arbitro dos quadros da FGF, Enisio Augusto Matte Vieira.
Tá na web também
Como sempre, esta coluna vai para o meu blog (http://www.identidadeviamonense.blogspot.com), mas vou postar novamente a minha coluna sobre a emancipação de Itapuã, pedida por alguns amigos que estiveram presentes na sessão ordinária, que a Câmara de Vereadores realizou, nesta quinta-feira, lá na Vila de Itapuã. Nem vou dizer o que penso sobre o assunto, deixo para os leitores conferirem lá no blog. Concordando ou não, podem deixar seus comentários. É a postagem anterior a esta.
Fernanda Blaya responde
Hoje (27 de maio) completam sete dias que protocolamos um abaixo-assinado, no Gabinete do Prefeito e na Câmara de Vereadores, solicitando a reabertura da Biblioteca Érico Veríssimo. Na cultura judaico-cristã, Deus criou o mundo em sete dias. Ainda não obtivemos uma resposta ao documento.
Segundo Ana Paula, chefe de gabinete, que nos recebeu muito atenciosamente, a biblioteca vai retornar ao calçadão Tapir Rocha, nº 49, depois de uma reforma no prédio, na qual a biblioteca passará a ocupar as salas da frente.
Quanto ao Teatro e à Sala De Curtis, teremos ainda que aguardar uma posição oficial.
A Biblioteca completou em dezembro quarenta anos, estou ansiosa para poder comemorar esta data tão significativa, quem sabe na reabertura: comunidade e governo não organizam uma grande festa, com direito a fogos de artifício, leituras, guloseimas e banda de música na praça.
Coluna publicada em 30 de maio de 2009.

Libertem Itapuã!

Devo confessar que como a maioria da população sou preconceituoso. Não no sentido de discriminação e segregação. Sou preconceituoso quando teimo, como muitos, em aceitar definições pré-concebidas, que nos forçam a aceitar como verdadeiras uma série de pensamentos e posições que não são necessariamente as nossas, mas fruto deste “pré conceito”. E sou obrigado a não apenas confessar este meu defeito humano, mas também me retratar, quando o assunto que vem a tona é a emancipação de Itapuã.
Pelas mais diferentes razões eu era terminantemente contra a autonomia deste nosso distrito. Sei lá, talvez porque a família de meu pai sendo itapoense, e eu como bom viamonense, motivado pela nostalgia dos belos verões que passei na casa de meus avós, eu egoisticamente quisesse que aquele pedaço de chão se perpetuasse como parte de nossa querida cidade. Que nenhum pedacinho sequer fosse independente! Mas agora percebo meu erro.
Quando eu tinha uns dez anos, tive a oportunidade de conhecer a Praia de Fora. Você serpenteava por estradas abertas pelos cortadores de pedra, que sobreviviam da extração, e chegava a um dos cenários mais belos que o Rio Grande possui. Mesmo com aquela vila que se formou com a ocupação irregular, aquilo ainda era belo. E encantava quem descia os morros em direção à primeira praia da Lagoa dos Patos.
Outros Tempos
Pois no final de semana que passou tive a mesma sensação ao descer os morros em direção à Varzinha do Jacaré. Que espetáculo! Que lugar maravilhoso. Tão perto de nós e tão escondido ao mesmo tempo. Belo e reservado de nossa ignorância viamonense. E ali, naquela estrada, sozinho no meu carro, me dei conta do quanto somos egoístas e injustos com aqueles nossos irmãos viamonenses.
Maldade
Chega a ser maldade o que fazemos com os moradores daquela região. Mantê-los atados à nossa infelicidade, à nossa incapacidade de crescermos e assumirmos uma posição de destaque no cenário estadual é desumano. Não é só pela beleza do lugar que falo isso. Falo de autonomia, de deixar que as pessoas daquela comunidade decidam por si, o seu futuro. Quando dia destes o João Garcia, que abraçou a causa emancipacionista, argumentava sua posição eu dei de ombros e reafirmei a soberania viamonense.
Como estava equivocado e alienado.
Não sabe o leitor como estou envergonhado. Não temos o direito, repito, não podemos deixar aquele pedaço de chão seguir atrelado à Viamão.
Libertem Itapuã imediatamente!
Assino qualquer petição às esferas nacionais se for preciso.
O futuro a Deus pertence
Não quero polemizar sobre o futuro de Itapuã. Se Itapuã seria mais desenvolvida, emancipada ou pertencendo ainda ao nosso território. O futuro a Deus pertence. O que eu quero defender é a oportunidade daqueles moradores de, com autonomia, decidirem o que é melhor para eles. Só isso. Coloquei estas idéias durante o Identidade Viamonense, sábado passado e um ouvinte da Santa Isabel protestou pela permanência de Itapuã sobre o domínio viamonense. Disse que aquele lugar é lindo demais para ser outro município. Senti que o ouvinte estava acima de tudo defendendo o orgulho viamonense. Mas aí quando falamos em emancipação do Quarto Distrito (pra quem não sabe, a Santa Isabel, Cecília e Viamópolis já tentaram a emancipação) o mesmo ouvinte que pregava a unidade viamonense disse que aí concordava.
Olhem o contra-senso!
É como o rapaz que deixa a casa do pai para construir um futuro melhor para si e pede para o pai não permitir que sua irmã tenha a mesma sorte!
Ele pode se aventurar e caminhar pelas próprias pernas, mas a irmã não.
Início de um debate
Acho que o espaço desta coluna é muito pequeno para começar este debate. Tenho até a certeza de que a maioria não vai concordar comigo. Muitas coisas estariam em jogo na possível emancipação de qualquer região do nosso município. Mas tenho que admitir que reconsiderei meus pontos de vista.
Coluna publicada em 24 de maio de 2008.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O Beijo

Um beijo movimenta 29 músculos, 12 dos lábios e 17 da língua. O coração durante o beijo salta de 70 para 140 batimentos por minuto. Além disso, um só beijo pode queimar de 3 a 12 calorias, dependendo da intensidade do mesmo.
No dicionário
Do Latim “Basiu” - Ato de tocar com os lábios em alguém ou em alguma coisa, fazendo leve sucção.
O beijo da traição
A senha para que os soldados prendessem Jesus foi o beijo que Judas Iscariotes deu na face do Filho de Deus. Foi o beijo o sinal escolhido para mostrar a sua traição.
Beijo de homem
Entre os persas, na Antiguidade, o beijo na boca era usado para saldar um amigo. Mas só valia para pessoas do mesmo nível.
Na grécia, beijo na boca é só entre família - pais e filhos ou irmãos - ou amigos, muito amigos.
Já na Inglaterra, lá pelo século XII, o beijo era um acordo entre o vassalo e seu senhor, que por sua vez o protegia. O beijo selava o pacto e só se quebrava com a morte de um dos dois.
O beijo do fim da guerra
Esse tem que entrar em qualquer resenha que se faça sobre beijo! Em 1945, com o anúncio de que a Segunda Guerra tinha chegado ao fim, no calor da emoção, um soldado beija uma enfermeira. A foto, de Alfred Eisenstaedt, foi publicada na revista Life e rodou o mundo. Tem gente que diz que foi montada. Isso pouco importa, fala mais do que mil palavras.
Sentença de morte
O cinema difundiu a lenda de que os chefões da máfia sentenciavam à morte seus desafetos com um ósculo, o que já deixava o cara com uma dúvida cruel:
- Será que o capo quer me matar ou é boiola?


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Veja só que tolice nós dois
Brigarmos tanto assim
Se depois vamos nós a sorrir
Trocar de bem enfim
Para que maltratarmos o amor
O amor não se maltrata não
Para que se essa gente o que quer
É ver nossa separação

Brigo eu, você briga também
Por coisas tão banais
E o amor em momentos assim
Morre um pouquinho mais
E ao morrer então é que se vê
Que quem morreu fui eu e foi você
Pois sem amor estamos sós
Morremos nós
Brigas, de Altemar Dutra

Quem não chora não mama
Sei que não tenho o mesmo poder do nosso amigo Carlos Dickow ( e nem o mesmo prestígio de sua coluna), mas também quero declarar que ficaria muito feliz se ganhasse um exemplar do livro Raízes de Viamão.
Coluna publicada em 23 de maio de 2009.

domingo, 17 de maio de 2009

Cultura ameaçada

Recebo e-mail da ativista cultural Fernanda Blaya Figueiró, preocupada com a Cultura viamonense. As afirmações de Fernanda chegaram antes da notícia de que estavam fundando o Instituto Cultural Viamonense, mas não perderam seu valor. Vamos à mensagem:
“A comunidade de Viamão, mobilizada através do “Cultura em Movimento”, uma união informal de ativistas a favor das artes, do patrimônio cultural material e imaterial e das manifestações culturais; vem, por meio deste documento, solicitar ao prefeito Alex Boscaini a reabertura das duas bibliotecas públicas municipais (bibliotecas Érico Veríssimo e Mário Quintana).
Este movimento segue a premissa de que vivemos em uma democracia, sendo então um direito da população reivindicar espaços públicos dedicados ao desenvolvimento da educação, cultura e lazer, bem como de participar das decisões sobre a coletividade. Assim sendo, gostaríamos de esclarecer que este movimento não tem cunho pessoal, mas sim popular, onde uma parcela dos cidadãos do município quer ser ouvida.
Ao abordar os cidadãos sobre o fechamento da biblioteca venho notando o grande carinho que a maioria tem por esta instituição, e uma divergência quanto às informações acerca de seu fechamento, o destino do patrimônio e as perspectivas de reabertura.
A audiência marcada para o dia 20 de maio, às 16:30 horas, visa buscar esclarecimentos desta natureza. Até o dia 20 estaremos colhendo assinaturas de cidadãos que tenham a preocupação com a nossa biblioteca. Participe!”
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Fernanda continua sua mensagem, agora lembrando o descaso com outras iniciativas culturais:
“Aproveitamos para lembrar que a comunidade já perdeu importantes espaços, como a Sala De Curtis, o Teatro André Ribeiro Cancela e a Coordenadoria da Mulher. Espaços que tinham patrimônio próprio, como obras do excepcional aquarelista, documentos históricos, equipamentos de luz, som, cenários, cortinas, etc.
Patrimônio este que pertence ao povo de Viamão, bem como o vasto acervo de nossas bibliotecas, estimado em 40 mil títulos, incluindo obras raras sobre a história do município.
O endereço, Calçadão Tapir Rocha, nº 49, local que abriga a Biblioteca Érico Veríssimo (atualmente fechada), o Teatro André Ribeiro Cancela (fechado) e, que já abrigou a Sala De Curtis (extinta), a Sala da Memória (Museu), tem uma intima relação cultural com a comunidade. Gostaríamos que este patrimônio retornasse à comunidade como um local dedicado à Cultura e à Educação.
‘Cultuar a história de um lugar e de seus protagonistas é manter viva a identidade cidadã de um povo.’
Cláudio Batista Carle, Raízes de Viamão, pág. 81.
Que a Paz norteie o nosso encontro!
Que Viamão reencontre sua Alma Cultural!
Fernanda Blaya Figueiró.”
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Fica Yeda!
Você, como eu deve estar se perguntando onde estão enfurnadas as tais provas que a oposição ao Governo Yeda insiste em dizer que existem e que vão derrubar a tucana. Agora pense: se estas fitas realmente existissem, já não teriam vindo à tona. Até agora só o que veio à tona foi o corpo do Marcelo Andrade. Muito conveniente para a oposição. Eu nem duvido realmente que estas fitas poderão aparecer, mas será que não são resultado de conversas posteriores só para incriminar ou enrolar a ainda mais a nossa governadora?
Três anos de turbulência
Nestes três anos a oposição não parou um minuto sequer de furungar motivos para defenestrar a governadora do Palácio Piratini. E ela trabalhando, arrumando a casa. Ou os partidos sarnentos mostram que as provas existem ou param logo de encher o saco!
Essa pouca gente sabe
Segundo o sítio do Prévidi, na web, parece que tem deputado estadual do bloco de oposição que está sob forte investigação do MP. Em breve tem notícia arrasa quarteirão na Assembléia.
Não perderemos por esperar.
Coluna publicada em 16 de maio de 2009.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Jungle Fever

Muitos idosos se negam a vacinar contra a gripe, apesar das campanhas. Alegam que mesmo vacinados acabam pegando duas ou três “gripes” no inverno. Na verdade confundem gripe com resfriado e esquecem que a gripe é só a porta de entrada de infecções mais graves. Mesmo que a campanha esteja se encerrando ainda é possível se vacinar nos postos de saúde, é só se informar direitinho sobre os locais de vacinação.
De graça até injeção
Mas muitos destes velhinhos, que não querem agulhadas contra a gripe, foram para a fila atrás de proteção contra uma moléstia que é muito mais difícil de nos alcançar, apesar de toda a preocupação (que é correta), a febre amarela. E dê-lhe fila nos postos de saúde.
Exageros
Eu particularmente não pretendo, até segunda ordem, me vacinar. Mesmo que a vacinação tenha um caráter preventivo não me considero na zona de risco imediato. Ou seja, não sou pescador e não tenho o hábito ou necessidade de viajar para regiões suscetíveis à transmissão da doença. Não moro próximo a rios e lagos e a mata fechada mais perto da minha casa fica a uns quinhentos metros. Não desencorajo ninguém a fazer a vacina, mas acho que todos deveriam fazer um balanço dos riscos que correm antes de permanecerem horas na fila.
Para descontrair
Como brincou um amigo meu:
- Bebo, fumo, ando de moto como um louco no trânsito, transo sem camisinha, vivo numa vila com altos índices de violência, mas vou me vacinar contra a febre amarela. Não vou dar mole logo para um mosquito.
A tigela do gato
Fernanda Duarte manda um email bastante interessante. Segundo ela, se considerássemos a produção diária de leite do estado igual a um litro de leite (1000 ml), a produção leiteira de Viamão equivaleria a 3,5 ml. A situação não melhora muito quando comparada a nossa produção com a da Região Metropolitana, apesar de sermos o seu maior produtor: 79 ml. Diz a Fernanda que isso não dá nem para alimentar o gato da família.
E o arroz?
Como os números são muito traiçoeiros, a Fernanda avisa que comparou as informações que a Emater divulgou em matéria aqui no DV, com dados de 2007 divulgados no sítio da Embrapa - Gado de Leite.
Alguém se habilita a fazer a mesma relação com a nossa produção arrozeira?
Rápidos no gatilho...
Vereadores rapidinhos no gatilho emendaram a PL 33/2009, elevando de três para cinco por cento a reserva de unidades para idosos, obesos e deficientes, nos novos empreendimentos de caráter social, incentivados pelo programa “Minha Casa, Minha Vida” (esse nome vai dar dor de cabeça daqui a uns quinze anos, podem acreditar). Um dos vereadores até defendia que a cota fosse de dez por cento, mas não passou. Ficou em cinco por cento mesmo.
Ruins de mira
Apesar de meritória a iniciativa, eles esqueceram (e os autores do projeto também) é que deveria ser reservada pelo menos uma unidade em cada empreendimento, pois a cota só começa a valer quando atingirmos 20 unidades (20 x 5% = 1, é matemática). Assim, se forem promovidas apenas 19 unidades, a lei já não tem propósito. O problema é que todos só pensam, neste momento, nas grandes construções. Mas nada impede que um pequeno construtor (e este sim faz a economia local girar) acesse recursos da Caixa para fazer uma incorporação mais singela, sem o porte que os nobres edis estão vislumbrando.
Foi assim também no Plano Diretor
Na época da discussão do Plano Diretor, ainda incompleto, diga-se de passagem, todos os esforços foram concentrados no grande parcelamento do solo (que carece ainda de regulamentação). Todos os envolvidos: empresários do ramo imobiliário, planejadores da prefeitura, associação de loucos e o escambau, só pensavam em dividir, cortar, separar.
Depois acham inexplicável a quantidade de vilas que temos.
Coluna publicada em 09 de maio de 2009.

sábado, 2 de maio de 2009

Atenção às “aspas”

Tenho andado pouco pela cidade, culpa de meus compromissos profissionais, mas sempre que posso dou uma volta por aí, principalmente pela Santa Isabel, onde moro. E sempre que encontro algum conhecido, um amigo, eles me perguntam como está o cenário político local. Perguntam pelo fulano, pelo sicrano, querem saber mais do que está ocorrendo. E eu falo. Com a maior isenção que eu possa. Fazer o quê. Tenho opinião, ora bolas!
Mas percebo que vai ser difícil emplacar a iniciativa de que nossas forças políticas cruzem a ponte da Parada 31. Elas sequer conseguiram sair da sede do município.
Hectare político
Nossas forças políticas apesar de decidirem sobre a vida de nossa cidade, do ponto de vista do debate político não conseguem sair do hectare que abrange os três poderes municipais. Não adianta. É hermética demais a discussão dos problemas políticos. E insossa também. E a população não está nem aí, pode chorar e espernear quem pensa o contrário. Não vai adiantar nada.
Beija-mão
Comentário durante uma reunião que participei esta semana: como as nossas iniciativas particulares fazem questão de pedir licença ou a benção de nossos políticos para se viabilizarem. Coisas que poderiam andar naturalmente pelas próprias pernas, insistem em dobrar joelhos para os políticos capelistas. É isso que faz com que nossos políticos se sintam tão influentes quando na verdade não são! Exceção que confirma a regra foi o Carnaval do Autódromo, e só!
Suplente de vereador
Amigo me encontra no mercado e diz que foi intimado a participar da Plenária do OP na região das Augustas. Ironicamente me perguntou se algum suplente do PT já tinha assumido, e eu respondi que não.
- Tem certeza? Mas o que mais falou no OP não é o suplente do vereador Maninho, campeão de votos? – me perguntou o semipetista.
Depois de muitas risadas, ele descreveu o “suplente” e eu entendi a piada. Mas deixo assim. O Maninho é muito novo na política. Não merece.
Boicote às previsões do tempo
Absolutamente. Abandonei de vez o hábito de acompanhar nos telejornais os espaços destinados à previsão do tempo. Começa a trilha que identifica e eu já troco de canal. Não precisa de satélite pra saber que não vai chover ou que as madrugadas e as manhãs começaram a ficar mais frias. Quarenta primaveras já me ensinaram bastante sobre o assunto, podem apostar. O pior é a importância que este espaço dos telejornais está tomando. Exagerado diria. E nos informativos das primeiras horas do dia e no horário do almoço, então? Será que está faltando assunto?
A vida imita a Arte
Depois de anos de paródias e sátiras em programas humorísticos sobre o nome de jornalistas e apresentadores de telejornais, adivinha quem fez a análise da economia mundial, agora atingida pela tal "gripe suína"?
Ela mesma, Miriam Leitão!
El nombre de la Influenza
Países produtores e exportadores de carde suína estariam preocupados com a propaganda negativa sobre seus produtos em razão da tal "gripe suína", que não tem nada a ver com o coitado do bichinho.
Alguns sugeriram chamá-la de "gripe mexicana", mas em tempos politicamente corretos (até de mais pro meu gosto) ninguém quer molestar uma nação inteira com comentários pejorativos (pode pegar mal na autoestima cucaracha).
Como bom brasileiro, sugiro que esta gripe seja logo batizada de “Gripe Lugo”. Afinal o líder para-paraguaio já mostrou que "pega" mesmo.
Tricolores
É cedo ainda para sonhar com o título, mas não seria maravilhoso se chegássemos à final da Libertadores sem um técnico de prestígio e com o “feijão com arroz”, que o auxiliar Marcelo Rospide está empregando nos jogos. Uma coisa é certa: Roth nunca mais!
Coluna publicada em 02 de maio de 2009.