sábado, 2 de maio de 2009

Atenção às “aspas”

Tenho andado pouco pela cidade, culpa de meus compromissos profissionais, mas sempre que posso dou uma volta por aí, principalmente pela Santa Isabel, onde moro. E sempre que encontro algum conhecido, um amigo, eles me perguntam como está o cenário político local. Perguntam pelo fulano, pelo sicrano, querem saber mais do que está ocorrendo. E eu falo. Com a maior isenção que eu possa. Fazer o quê. Tenho opinião, ora bolas!
Mas percebo que vai ser difícil emplacar a iniciativa de que nossas forças políticas cruzem a ponte da Parada 31. Elas sequer conseguiram sair da sede do município.
Hectare político
Nossas forças políticas apesar de decidirem sobre a vida de nossa cidade, do ponto de vista do debate político não conseguem sair do hectare que abrange os três poderes municipais. Não adianta. É hermética demais a discussão dos problemas políticos. E insossa também. E a população não está nem aí, pode chorar e espernear quem pensa o contrário. Não vai adiantar nada.
Beija-mão
Comentário durante uma reunião que participei esta semana: como as nossas iniciativas particulares fazem questão de pedir licença ou a benção de nossos políticos para se viabilizarem. Coisas que poderiam andar naturalmente pelas próprias pernas, insistem em dobrar joelhos para os políticos capelistas. É isso que faz com que nossos políticos se sintam tão influentes quando na verdade não são! Exceção que confirma a regra foi o Carnaval do Autódromo, e só!
Suplente de vereador
Amigo me encontra no mercado e diz que foi intimado a participar da Plenária do OP na região das Augustas. Ironicamente me perguntou se algum suplente do PT já tinha assumido, e eu respondi que não.
- Tem certeza? Mas o que mais falou no OP não é o suplente do vereador Maninho, campeão de votos? – me perguntou o semipetista.
Depois de muitas risadas, ele descreveu o “suplente” e eu entendi a piada. Mas deixo assim. O Maninho é muito novo na política. Não merece.
Boicote às previsões do tempo
Absolutamente. Abandonei de vez o hábito de acompanhar nos telejornais os espaços destinados à previsão do tempo. Começa a trilha que identifica e eu já troco de canal. Não precisa de satélite pra saber que não vai chover ou que as madrugadas e as manhãs começaram a ficar mais frias. Quarenta primaveras já me ensinaram bastante sobre o assunto, podem apostar. O pior é a importância que este espaço dos telejornais está tomando. Exagerado diria. E nos informativos das primeiras horas do dia e no horário do almoço, então? Será que está faltando assunto?
A vida imita a Arte
Depois de anos de paródias e sátiras em programas humorísticos sobre o nome de jornalistas e apresentadores de telejornais, adivinha quem fez a análise da economia mundial, agora atingida pela tal "gripe suína"?
Ela mesma, Miriam Leitão!
El nombre de la Influenza
Países produtores e exportadores de carde suína estariam preocupados com a propaganda negativa sobre seus produtos em razão da tal "gripe suína", que não tem nada a ver com o coitado do bichinho.
Alguns sugeriram chamá-la de "gripe mexicana", mas em tempos politicamente corretos (até de mais pro meu gosto) ninguém quer molestar uma nação inteira com comentários pejorativos (pode pegar mal na autoestima cucaracha).
Como bom brasileiro, sugiro que esta gripe seja logo batizada de “Gripe Lugo”. Afinal o líder para-paraguaio já mostrou que "pega" mesmo.
Tricolores
É cedo ainda para sonhar com o título, mas não seria maravilhoso se chegássemos à final da Libertadores sem um técnico de prestígio e com o “feijão com arroz”, que o auxiliar Marcelo Rospide está empregando nos jogos. Uma coisa é certa: Roth nunca mais!
Coluna publicada em 02 de maio de 2009.

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