sexta-feira, 23 de abril de 2010

Escola da Bica

Peço ao leitor que não me condene ou faça julgamentos preconceituosos. Já utilizei este espaço para elogiar ou valorizar a ação de alguns amigos ou personalidades viamonenses. E isso não é crime, pode ter certeza. Mas tenho uma obrigação íntima, muito pessoal de aqui, hoje, elogiar e parabenizar um grande amigo pela sua participação no processo de retomada das obras da Escola da Bica, na Santa Isabel.
Antes de ser convocado pelo Dédo para participar de todo o processo, aquele prédio pela metade, sem reboco, com as paredes caindo, era para mim apenas mais um monumento ao desleixo com a coisa pública. Já era coisa do passado, que nunca mais iria sair do papel, e se saísse seria mais uma gambiarra, aquela coisa que o viamonense já está acostumado: “vamos ver o que dá pra fazer...”, e assim a coisa iria se resolver.
Depois da primeira convocação e da visita aos “escombros” vieram outras inúmeras visitas e pude acompanhar toda a obra que foi entregue tão bela na semana passada. E tenho que reconhecer (não como agente político ou ligado a qualquer corrente ou partido), como amigo, o trabalho do Dédo, como um dos responsáveis por esta conquista. Sei que ele não é o único responsável pela conclusão da escola, mas quero aqui fazer justiça ao seu trabalho e ao seu engajamento neste processo. Parabéns Dédo, pela conquista e muito obrigado por me fazer enxergar naquele monte de paredes inacabadas o futuro de uma bela escola.
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Uma das vantagens da fotografia digital, que definitivamente sepultou o processo fotoquímico é que o resultado é praticamente instantâneo, ou seja, na hora o fotógrafo já sabe se capturou uma imagem pelo menos razoável do momento. Antes, teríamos que esperar o retorno das fotos do laboratório de revelação, para então termos certeza de que ficara satisfatório o resultado.
Na sexta-feira passada fui convocado às pressas para elaborar um material de divulgação da Escola da Bica, que foi inaugurada na terça-feira, com a presença da governadora Yeda Crusius. Capturei uma série de imagens do prédio e do entorno do educandário que serviram de base para o material. Na correria e na pressa para entregar o resultado à gráfica para a impressão, não perdi muito tempo avaliando a qualidade, mas depois com um pouco mais de tempo, fiquei tocado, não pela qualidade, mas pelo que representavam algumas imagens. O leitor já se deu conta de quanto tempo fazia que Viamão não recebia um investimento do tamanho do que foi feito aqui na Santa Isabel? Hoje temos a mais moderna escola de nível médio do Estado. Sua estrutura é de dar inveja a muitos outros municípios. E a promessa é de que será investido muito mais, pois em breve poderemos ter, ali ao lado, dentro do terreno repassado para a escola, um ginásio esportivo que servirá, com certeza, não apenas à Escola da Bica, mas também a comunidade isabelense.
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A edificação da Escola da Bica, imponente à beira do grande talude, naquele vale onde outrora existia o campo de futebol da Bica e a promessa de um grande espaço de lazer para a comunidade mudou o perfil da região e mesmo que não se transforme em um cartão postal (é só uma escola, dirão alguns) vai deixar sua marca no futuro da Santa Isabel. Por isso quando ando ali perto fico procurando um novo ângulo para contemplar o belo presente para a educação de nossos jovens. Assim como outros tantos pontos que existiam e que ficaram na saudade, encobertos pelo crescimento da nossa querida vila, um dia a Escola da Bica vai também ser absorvida pelo cenário urbano, mas a imagem que guardei, logo que foi inaugurada fica para a sua posteridade.
Emancipações
As turmas de Itapuã e Águas Claras marcaram presença no ato que foi promovido pela Associação Gaúcha das Áreas Emancipandas, na quinta-feira, na Assembléia Legislativa, quando novamente as áreas que pretendem a emancipação e a autonomia político-econômica pressionaram os parlamentares para que sejam revistas as leis que regulamentam a questão das emancipações. Ponto para nossos irmãos de Itapuã e da região de Águas Claras e Capão da Porteira. Quem ficar por último com a Vila Setembrina, que cuide da vovó.
Coluna publicada em 17 de abril de 2010.

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