quarta-feira, 7 de abril de 2010

O mapa da cidade

Ninguém conseguiu ainda ultrapassar Mario Quintana, quando o assunto é cantar Porto Alegre. Fogaça bem que tentou, Kleiton e Kledir também. Até se saíram bem, mas em O Mapa o alegretense disse tudo o que se poderia dizer da Capital. Tá certo que eram outros tempos, outra cidade até, onde se podia andar pelas ruas do Centro sem se preocupar com os delinqüentes (naquela época só o punguistas praticavam a arte de surrupiar o bem alheio) mas é, sem dúvida, o registro definitivo desta Porto Alegre que ontem completou 238 anos.
Sou daqueles que aprenderam a amar Viamão na marra! A gente vem para cá e gosta, não tem jeito. Foi onde meus pais decidiram criar os filhos, aprofundar raízes, enfim, viver. E amo demais Viamão. E cada dia amo mais. Quanto mais a gente anda por esta terra, mais se encanta, mais conhece esta gente. Um exemplo é a Vila Elza, lá no cantinho, espremida na divisa com Alvorada. Conheci e me encantei com aquele lugar. Pena que não recebe a atenção que realmente merece.
Mas se amo nossa cidade, tenho que declarar que sou apaixonado por outra cidade. Sim! Porque amor e paixão são coisas diferentes, disso acho que ninguém duvida. E sou eternamente apaixonado por Porto Alegre, minha terra natal. Aqui ao nosso lado, monopolizando os olhares de suas vizinhas. Não dá para negar o magnetismo cultural e econômico da rainha da metrópole. Cultural porque é lá que está a vida inteligente do Estado. Sobra muito pouco para as outras cidades e o esforço tem que ser hercúleo para poder sobressair. Econômico então nem se fala, pois todos os dias, milhares de viamonenses são obrigados a enfrentar as caixas de vidro, metal e diesel que os conduzem aos seus postos de trabalho.
Mas não quero ficar aqui fazendo criticas. Quero é homenagear a outonal Porto Alegre, na semana de seu aniversário. Das filhas dos campos de Viamão é a mais próspera e sempre vai nos encantar, até porque não conseguimos desviar os olhos de seu brilho. E não há mais nada a dizer. Até porque, como já escrevi no início, Quintana já disse tudo!
Da gema
Esta semana o querido colunista das sextas-feiras, Rubem Penz, portoalegrense da gema, desperdiçou alguns de seus preciosos minutos com a choldra do DV. É sempre bom conversar com o Rubem e poder recordar um pouco da Porto Alegre que vivi em minha infância e adolescência. Foi muita conversa jogada fora, mas por bons motivos, afinal temos que de vez em quando reciclar a cachola, mas entre mortos e feridos, todos se salvaram. Temos que repetir estes encontros mais vezes meu amigo. E isso vamos deixar para o Dickow organizar.
Providências I
A turma que realiza o transporte escolar da Escola Adventista aqui da Santa Isabel está desde agosto do ano passado pedindo à prefeitura que instale uma placa na Barão de Belém, junto ao portão da instituição, para organizar o estacionamento dos veículos que vão buscar os alunos. Até agora nada! Há horas, também, estão pedindo que eu faça este registro, mas como sei que esta coluna não tem tanto prestígio assim junto aos órgãos competentes, escrevo para provar aos meus amigos que não vai adiantar reclamar neste espaço. Tá feita a reclamação.
Providências II
E também não vai adiantar pedir À prefeitura que dê um jeito na rua Chile, entre a Resende e a Barão de Belém, por onde saem os alunos do Adventista, seja de carro ou a pé. Não tem condições de transitar naquele trecho que é disputado pelos carros e pedestres, num aperto ocasionado pela falta de calçadas e a infinidade de buracos no leito da rua. A prefeitura bem que poderia notificar o proprietário da esquina da Chile com a Resende de que precisa fazer a manutenção das calçadas. E nem precisa ir até lá para comunicá-lo. É só descer ali na Smov e falar com ele pessoalmente.
O Maurício quer saber...
O leitor Maurício Della Cesare manda perguntar quando é que começam as obras do shopping da parada 50? Segundo ele, disseram que começaria em quarenta dias, depois da aprovação do projeto de lei que unificou os terrenos e mudou uma rua de lugar. Uma hora sai, Maurício. Uma hora sai.

Coluna publicada em 27 de março de 2010.

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