Não tem jeito, acabou o ano. Entramos no derradeiro mês de 2007. Agora faltam trinta e um dias para novas promessas, novas resoluções de vida. Logo, logo o espocar dos champanhas e sidras romperá a noite e renovará nossas esperanças. Mas enquanto não chega 2008, vamos tocando nossas vidas e cumprindo a programação.
Relações exteriores
Segundo o Lilja, se Viamão fosse um país, seria o 25º menor país do mundo. Seríamos maiores que muito principado, com certeza. Mas se fossemos um país teríamos um corpo diplomático, um ministério das relações exteriores e (se tudo desse certo) um presidente eleito democraticamente ou um premier, sei lá, também não importa. Mas o interessante é que com um “Itamaraty” cuidando das relações com os povos vizinhos o respeito mútuo talvez prevalecesse.
Americanizado
Os americanos talvez não sejam bom exemplo pra muitas coisas, mas eles têm um pensamento que sintetiza a filosofia deles em relação ao resto do mundo: onde existem interesses de um estadunidense, existem os interesses dos Estados Unidos. É a política que preserva o imperialismo, que dá a eles o direito (deles) de meter o bedelho em tudo, para garantir os interesses do Tio Sam.
Interesses Viamonenses
Com certeza eu e você, caro leitor, não concordamos com muita coisa, mas talvez essa maneira de pensar dos americanos possa servir também para municípios como Viamão, 25º menor país do mundo. Claro que não temos a pretensão de criar um Instituto Rio Branco, mas deveríamos tentar criar relações mais diplomáticas no trato com nossos vizinhos.
Avenida Ipiranga
Quer um exemplo? A Avenida Ipiranga em Porto Alegre está em obras ali na altura da CEEE, próximo à Antônio de Carvalho. Está praticamente impossível de transitar pelos desvios criados pela EPTC. Vou seguidamente a Porto Alegre a trabalho e quando lembro da confusão que se estabeleceu ali na Ipiranga já é tarde demais, não tem mais volta. E fico pensando na tortura que é para nossos conterrâneos que trabalham em Porto Alegre todos os dias, que tem que ficar serpenteando as esquinas da Intercap, dentro dos nossos ônibus.
Políticas externas
Sei que temos problemas demais dentro de nosso próprio município, mas talvez se adaptássemos o pensamento americanista para o princípio viamonista nossas reivindicações fossem mais respeitadas. Já pensou o nosso prefeito ligando pro prefeito de Porto Alegre:
- Pô Fogaça, eu sei que Porto Alegre “é demais”, mas tua obra na Ipiranga está incomodando a nossa população, dá um jeito nisso aí!
Claro que não é papel do nosso prefeito, ele tem muito que se preocupar, mas diplomacia é também uma maneira de fazer política. Veja o episódio do presídio. O prefeito Alex tomou para si a responsabilidade de rejeitar a iniciativa do Governo Estadual. Independente das posições de nosso administrador municipal (que particularmente não são as mesmas minhas), talvez se tivesse alguém discutindo em uma outra esfera, não ficássemos de fora da discussão. Talvez saíssemos ganhando pelo simples fato de poder sentar e negociar, até mesmo a situação do presídio da parada 36, o semi-fechado do Ana Jobim. Numa negociação diplomática, onde interesses de parte a parte são melhor visualizados teríamos mais a ganhar. Mas infelizmente não somos o 25º país do mundo e não temos embaixadores e chanceleres. Então segue o barco que 2008 tá chegando!
Relações exteriores
Segundo o Lilja, se Viamão fosse um país, seria o 25º menor país do mundo. Seríamos maiores que muito principado, com certeza. Mas se fossemos um país teríamos um corpo diplomático, um ministério das relações exteriores e (se tudo desse certo) um presidente eleito democraticamente ou um premier, sei lá, também não importa. Mas o interessante é que com um “Itamaraty” cuidando das relações com os povos vizinhos o respeito mútuo talvez prevalecesse.
Americanizado
Os americanos talvez não sejam bom exemplo pra muitas coisas, mas eles têm um pensamento que sintetiza a filosofia deles em relação ao resto do mundo: onde existem interesses de um estadunidense, existem os interesses dos Estados Unidos. É a política que preserva o imperialismo, que dá a eles o direito (deles) de meter o bedelho em tudo, para garantir os interesses do Tio Sam.
Interesses Viamonenses
Com certeza eu e você, caro leitor, não concordamos com muita coisa, mas talvez essa maneira de pensar dos americanos possa servir também para municípios como Viamão, 25º menor país do mundo. Claro que não temos a pretensão de criar um Instituto Rio Branco, mas deveríamos tentar criar relações mais diplomáticas no trato com nossos vizinhos.
Avenida Ipiranga
Quer um exemplo? A Avenida Ipiranga em Porto Alegre está em obras ali na altura da CEEE, próximo à Antônio de Carvalho. Está praticamente impossível de transitar pelos desvios criados pela EPTC. Vou seguidamente a Porto Alegre a trabalho e quando lembro da confusão que se estabeleceu ali na Ipiranga já é tarde demais, não tem mais volta. E fico pensando na tortura que é para nossos conterrâneos que trabalham em Porto Alegre todos os dias, que tem que ficar serpenteando as esquinas da Intercap, dentro dos nossos ônibus.
Políticas externas
Sei que temos problemas demais dentro de nosso próprio município, mas talvez se adaptássemos o pensamento americanista para o princípio viamonista nossas reivindicações fossem mais respeitadas. Já pensou o nosso prefeito ligando pro prefeito de Porto Alegre:
- Pô Fogaça, eu sei que Porto Alegre “é demais”, mas tua obra na Ipiranga está incomodando a nossa população, dá um jeito nisso aí!
Claro que não é papel do nosso prefeito, ele tem muito que se preocupar, mas diplomacia é também uma maneira de fazer política. Veja o episódio do presídio. O prefeito Alex tomou para si a responsabilidade de rejeitar a iniciativa do Governo Estadual. Independente das posições de nosso administrador municipal (que particularmente não são as mesmas minhas), talvez se tivesse alguém discutindo em uma outra esfera, não ficássemos de fora da discussão. Talvez saíssemos ganhando pelo simples fato de poder sentar e negociar, até mesmo a situação do presídio da parada 36, o semi-fechado do Ana Jobim. Numa negociação diplomática, onde interesses de parte a parte são melhor visualizados teríamos mais a ganhar. Mas infelizmente não somos o 25º país do mundo e não temos embaixadores e chanceleres. Então segue o barco que 2008 tá chegando!
Coluna publicada em 1 de dezembro de 2007.
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