Participei no último sábado da primeira das duas pré-conferências que a Prefeitura de Viamão, através da SEPLAN – Secretaria de Planejamento, Habitação e Meio Ambiente – está promovendo como preparação para a 3ª Conferência da Cidade. Neste encontro que ocorrerá no final de julho, estaremos escolhendo os novos conselheiros do Conselho da Cidade, o Concivi, e estas duas pré-conferências também prepararão o material que Viamão encaminhará para a Conferencia Estadual.
Tirando a pouca participação popular (infelizmente são sempre as mesmas pessoas que aparecem para os debates), uma coisa me chamou a atenção por ser quase uma unanimidade, qual fosse o assunto: a falta de informação. Seja qual fosse o tema o que senti, na fala dos presentes, é que eles se sentiam excluídos de qualquer informação. O déficit habitacional é um problema? Sim, mas não temos informações sobre seus números e nem das soluções que têm sido apresentadas para o problema. As pessoas não conhecem a legislação? Com certeza, mas também não sabem onde buscar estas orientações. Ou seja, muitas vezes temos atitudes equivocadas em relação aos nossos problemas e das outras pessoas por pura ignorância das informações. Notem que não uso a palavra “desinformados”. Somos ignorantes, pois não sabemos muitas vezes nem onde encontrar estas informações.
Há alguns anos atrás um dos jornais viamonenses publicava em suas edições uma lista dos projetos de lei que tramitavam em nossa Câmara de Vereadores. Acho que só eu e uma meia dúzia de leitores nos arriscávamos a ler aquela coluna (confesso que era um tanto repetitiva e sem graça) que não incentivava nem aos jornalistas daquele semanário à uma reportagem mais completa e esclarecedora do que se propunha à cidade. E assim seguimos em nossa passagem por terras viamonenses: desinformados. Há poucos dias numa palestra que eu e Paulo Lilja apresentamos em uma escola, aqui na Vila Augusta, falávamos justamente sobre isso. O olhar da mídia sobre a cidade é um pouco turvo. Nossos jornais não se abastecem da quantidade de fatos que podem interessar aos viamonenses. E na mídia mais abrangente, metropolitana ou estadual, só podemos aparecer quando o assunto vai render uma boa manchete (e quase sempre o que rende manchete é a violência ou as dificuldades de nossa gente).
Talvez tenhamos que mudar nosso comportamento. Devemos cobrar mais, de nossos meios de comunicação, um olhar mais interessado em nosso município. Nosso município é tão grande que não posso acreditar que não existam fatos importantes acontecendo todos os dias. Meu conselho: circulem, perguntem, e cobrem por uma imprensa mais comprometida. As próximas gerações irão cobrar esta nossa negligência.
Tirando a pouca participação popular (infelizmente são sempre as mesmas pessoas que aparecem para os debates), uma coisa me chamou a atenção por ser quase uma unanimidade, qual fosse o assunto: a falta de informação. Seja qual fosse o tema o que senti, na fala dos presentes, é que eles se sentiam excluídos de qualquer informação. O déficit habitacional é um problema? Sim, mas não temos informações sobre seus números e nem das soluções que têm sido apresentadas para o problema. As pessoas não conhecem a legislação? Com certeza, mas também não sabem onde buscar estas orientações. Ou seja, muitas vezes temos atitudes equivocadas em relação aos nossos problemas e das outras pessoas por pura ignorância das informações. Notem que não uso a palavra “desinformados”. Somos ignorantes, pois não sabemos muitas vezes nem onde encontrar estas informações.
Há alguns anos atrás um dos jornais viamonenses publicava em suas edições uma lista dos projetos de lei que tramitavam em nossa Câmara de Vereadores. Acho que só eu e uma meia dúzia de leitores nos arriscávamos a ler aquela coluna (confesso que era um tanto repetitiva e sem graça) que não incentivava nem aos jornalistas daquele semanário à uma reportagem mais completa e esclarecedora do que se propunha à cidade. E assim seguimos em nossa passagem por terras viamonenses: desinformados. Há poucos dias numa palestra que eu e Paulo Lilja apresentamos em uma escola, aqui na Vila Augusta, falávamos justamente sobre isso. O olhar da mídia sobre a cidade é um pouco turvo. Nossos jornais não se abastecem da quantidade de fatos que podem interessar aos viamonenses. E na mídia mais abrangente, metropolitana ou estadual, só podemos aparecer quando o assunto vai render uma boa manchete (e quase sempre o que rende manchete é a violência ou as dificuldades de nossa gente).
Talvez tenhamos que mudar nosso comportamento. Devemos cobrar mais, de nossos meios de comunicação, um olhar mais interessado em nosso município. Nosso município é tão grande que não posso acreditar que não existam fatos importantes acontecendo todos os dias. Meu conselho: circulem, perguntem, e cobrem por uma imprensa mais comprometida. As próximas gerações irão cobrar esta nossa negligência.
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Chego à terceira edição de minha coluna, mas ainda em tempo de agradecer a força de pessoas bem próximas que tem dado apoio a esta empreitada. Bruno e Dudu, não haveria motivo pra acreditar em Viamão se não fosse por vocês. Carmen, obrigado pelo crédito e paciência. Amo vocês. E a todos os amigos: continuem na corneta e me cobrando. Um abraço a todos.
Coluna publicada em 30 de junho de 2007.
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